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Historial do artigo:Recebido a 10 de março de 2020 Aceite a 14 de agosto de 2020On-line a 11 de setembro de 2020 O linfoma não-Hodgkin representa um grupo de células malignas linfoides, que se manifestam em áreas nodais ou extranodais, atingindo, em proporção muito menor, a região maxilofacial. A sua prevalência cresce cerca de 3% ao ano, sendo a terceira neoplasia mais frequente em escala mundial e representando, na região de cabeça de pescoço, 5% de todas as neoplasias malignas. O linfoma não-Hodgkin não apresenta diferenças significativas na predileção por género e a idade média de acometimento é por volta de 71 anos. Clinicamente, manifesta-se de forma nodular, afetando o linfonodo por inteiro ou uma área extranodal.As regiões intrabucais mais afetadas são o palato mole e o fundo do vestíbulo. Radiograficamente pode observar-se rarefação e destruição óssea. A quimioterapia é o tratamento de escolha e, dependendo da extensão e do estadiamento clínico, pode associar-se a radioterapia. O correto diagnóstico e o trabalho interdisciplinar são fatores importantes para um melhor prognóstico da doença e vida do paciente. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de linfoma não-Hodgkin, no palato de uma paciente do género feminino, leucoderma,