Este artigo revisa de maneira abrangente a colecistite aguda, desde sua apresentação clínica e métodos diagnósticos até as opções terapêuticas e as adaptações durante a pandemia de COVID-19. A ultrassonografia destaca-se como o método de imagem inicial preferido devido à sua acessibilidade e eficácia diagnóstica. A colecistectomia laparoscópica precoce continua sendo o padrão ouro para o tratamento, oferecendo vantagens significativas em comparação com a abordagem aberta. Pacientes idosos representam um grupo desafiador, mas a colecistectomia minimamente invasiva tem sido demonstrada como uma opção segura quando considerados os riscos perioperatórios. Durante a pandemia de COVID-19, estratégias adaptativas foram necessárias para gerenciar a CA devido às restrições e preocupações relacionadas à transmissão viral. A colecistostomia percutânea emergiu como uma alternativa temporária viável, enquanto o manejo conservador foi amplamente adotado para reduzir a necessidade de intervenções cirúrgicas durante os picos da pandemia. A experiência adquirida neste período pode informar futuras práticas clínicas em situações de emergência.