Este artigo científico oferece uma revisão abrangente sobre a demência em idosos, abordando aspectos epidemiológicos, anatomia funcional, causas, diagnóstico e tratamento. A pesquisa, conduzida de dezembro de 2023 a abril de 2024, adotou uma abordagem sistemática em várias bases de dados biomédicas, incluindo PubMed, Scopus e Google Scholar. A demência é uma síndrome complexa que afeta principalmente os idosos, com a doença de Alzheimer sendo a causa mais comum, seguida pela demência vascular e outras formas menos frequentes, como a demência frontotemporal e a demência por corpos de Lewy. A anatomia funcional das demências revela padrões distintos de comprometimento neuronal e déficits de neurotransmissores, influenciando na manifestação clínica e no direcionamento do tratamento farmacológico. O diagnóstico da demência envolve uma avaliação detalhada, incluindo história médica, exame físico, exames laboratoriais e de imagem. A anamnese desempenha um papel fundamental na identificação de padrões de sintomas e na diferenciação entre os diferentes tipos de demência. Testes neuropsicológicos, como o Miniexame do Estado Mental (MEEM) e o Montreal Cognitive Assessment (MOCA), são frequentemente utilizados para avaliar o comprometimento cognitivo. Além disso, a avaliação funcional é essencial para compreender o impacto da demência na vida diária do paciente e ajudar no planejamento terapêutico. O tratamento da demência é multifacetado e personalizado, visando abordar causas reversíveis, proporcionar conforto ao paciente e oferecer suporte aos cuidadores. Intervenções não farmacológicas, como terapia ocupacional e modificação do ambiente, são frequentemente recomendadas como primeira linha de tratamento. Para sintomas neuropsiquiátricos, como depressão e agitação, são consideradas terapias farmacológicas, embora os riscos e benefícios devam ser cuidadosamente avaliados. Assim, este estudo destaca a importância da pesquisa contínua e da colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores e cuidadores para melhorar o manejo da demência em idosos. Estratégias de prevenção mais eficazes, novas terapias e abordagens multidisciplinares são essenciais para enfrentar esse desafio de saúde pública e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e cuidadores.