Anomalias dentárias são resultado de distúrbios que ocorrem no processo de odontogênese – responsável pelo desenvolvimento do órgão dental. Essas alterações geralmente acontecem na fase de formação e diferenciação celular. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar a prevalência de anomalias de forma e número em pacientes ortodônticos da Clínica de Especialização da Universidade Metropolitana de Santos. Foram analisadas 262 radiografias panorâmicas, de indivíduos do gênero masculino e feminino, com idade de 06 a 50 anos, que realizaram ou estão realizando tratamento ortodôntico, acrescentando à análise da radiografia panorâmica e de modelos, a consulta dos prontuários clínicos. Para coleta de dados das anomalias dentárias, foi elaborada uma planilha de dados no programa Microsoft Excel. O teste estatístico não paramétrico utilizado foi Mann-Whitney (p<0.05). Foi observado um total de 114 anomalias dentárias, sendo a agenesia a anomalia mais frequente, se apresentando em 27,86% dos pacientes, sendo 30% apresentada apenas por terceiros molares. A taurodontia é a segunda anomalia mais frequente apresentada por 7,25% dos casos, sendo 47,37% do gênero masculino e 52,63% do gênero feminino. Seguiu-se com os supranumerários acometendo 4,20%, apresentando-se mais em homens (81,8%) do que em mulheres (18,2%). As anomalias de número foram muito mais prevalentes do que as anomalias de forma, sendo agenesia e taurodontia as mais prevalentes entre pacientes ortodônticos.