Diagnóstico do Defeito Ósseo de Stafne por Meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico: Relato de Caso

Abstract

Christian hEllEn rodriguEs da Cunha Mestrando em Clínicas Odontológicas-ênfase em Radiologia Odontológica e Imaginologia da PUC-MINAS. luCiano andrEi FranCio Mestrando em Clínicas Odontológicas-ênfase em Radiologia Odontológica e Imaginologia da PUC-MINAS.

Stafne's Defect: Diagnosis with Cone Beam Computed Tomography: Case Report

“…Other studies have also used the cone beam computed tomography to aid in the diagnosis of Stafne's Bone Defect (3,4,6,9).…”

“…The submandibular gland is related to the posterior variant of Stafne'sDefect,the sublingual gland may be related to the anterior variant while the parotid gland is related with the two types of Stafne's Defect of the mandibular ramus (1,5). This etiology is most commonly accepted and is supported by the patients 'age (4), and there are findings in which the patients had taken previous radiographs that showed no injuries. Due to controversies regarding its etiology, this injury has been called many names, including cavity or static bone defect, idiopathic bone cavity or latent bone cavity, ectopic submandibular and sublingual gland in the mandible, mandibular lingual cortical defect, defect or cavity of Stafne, and Stafne cyst (4,7,8).…”

“…There are two variations of Stafne'sDefect, a posterior and anterior variants (2). The posterior variation is more commonly known and appears as radiolucent, delimited and well-defined image in the posterior region of the mandible, between the first molar and the angle of the mandible, below the mandibular canal (2,4). The anterior variant is 7 times less frequent than the posterior, and usually located in the region between the incisors and premolars, above the insertion of the mylohyoid muscle (5,6).…”

Defeito ósseo de Stafne e a importância da tomografia no diagnóstico: um relato de caso

“…O defeito ósseo de Stafne (DOS) é definido como uma depressão lingual na mandíbula, de forma arredondada ou ovoide, que varia de 1 a 3 cm em diâmetro, com margens ósseas muito densas e bem definidas. 1,2 Clinicamente foi descrito pela primeira vez por Edward Stafne, em 1942, ao realizar um estudo com 34 pacientes que apresentavam 35 lesões ósseas em mandíbula. Todas as cavidades foram encontradas acidentalmente no exame radiográfico completo, no qual apenas filmes intrabucais foram utilizados.…”

“…Os exames radiográficos demonstraram que a maioria das cavidades estava confinada à porção esponjosa do osso, além de apresentar a borda interior da mandíbula interrompida, de maneira que, à palpação, uma reentrância poderia ser percebida. 1 A depressão óssea citada pode se apresentar com outras nomenclaturas, tais como: cisto ósseo de Stafne, depressão mandibular lingual de glândula salivar, cisto ósseo latente, cisto ósseo estático e defeito da cortical lingual mandibular. 2 Esta condição é primeiramente detectada em radiografias, apresentando-se por imagem radiolúcida, unilocular, bem circunscrita, geralmente localizada abaixo do canal mandibular, podendo ser unilateral ou bilateral na porção posterior da mandíbula ou, menos frequentemente, na região anterior da mandíbula.…”