O objetivo do presente artigo é avaliar os impactos da utilização de ferramentas de gestão estratégica (orçamento, planejamento estratégico, balanced scorecard, benchmarking e softwares de gestão) e dos stakeholders nas unidades de assistência à saúde do Distrito Federal. Foram aplicados dois instrumentos, que apresentavam as ferramentas de gestão e de stakeholders, a 20 clínicas e laboratórios do DF, com taxa de retorno de 17. Foi utilizada a análise envoltória de dados (DEA) sobre o padrão CCR orientado ao input. Dessa forma, foram admitidos como inputs: quantidade de funcionários, quantidade de médicos, ferramentas utilizadas e número de stakeholders; e outputs: quantidade de consultas e quantidade de exames, para medir a eficiência organizacional. Através de uma análise quantitativa mediante o uso de frequências e números absolutos, foi concluído que tanto os stakeholders como as ferramentas de gestão afetam o desempenho organizacional. Os resultados foram discutidos e confrontados com base nas teorias e estudos sobre gestão, saúde, dentre outros. Limitações foram encontradas e foi proposta uma agenda de pesquisa.