A urbanização faz com que a ocupação das cidades ocorra de forma desordenada, representando significativas mudanças físicas da natureza, e a arborização constitui uma ferramenta para minimizar tais impactos urbanos. Para analisar a arborização é indispensável o uso de dados geográficos obtidos através de medições topográficas, técnicas de sensoriamento remoto, receptores de GPS, etc. Através das técnicas de geoprocessamento é possível mapear situações diversas tais como, problemas fitossanitários, conflitos com redes de eletricidade, sinalização, ou quaisquer tipos de caracteres, os quais assumem papel fundamental para o manejo da arborização. Este trabalho consistiu em registrar os conflitos da arborização da cidade de Rio Tinto – PB e mapeá-los com as técnicas de Geoprocessamento. O estudo foi realizado de novembro de 2016 a julho de 2018. As variáveis analisadas foram: localização, entorno, interferências, dimensões, equilíbrio, ações e mapeamento. Um total de 931 indivíduos foram catalogados. De modo geral, as árvores encontram-se dentro dos padrões recomendados no que se refere à fiação elétrica, equilíbrio do caule e da copa e dimensões, necessitando de algumas ações de manejo. As ações recomendadas para um melhor aproveitamento dos serviços proporcionados pelas árvores precisam ser decididas com base em um planejamento prévio. Com a expansão da cidade, novas formas de intervenções serão necessárias futuramente, visando minimizar os impactos.