Diet shifts related to body size of the pirambeba Serrasalmus brandtii Lütken, 1875 (Osteichthyes, Serrasalminae) in the Cajuru Reservoir, São Francisco River Basin, Brazil

Abstract

This study aimed to identify shifts in the Serrasalmus brandtii Lütken, 1875 diet related to body size. Specimens were collected from April 1992 to January 1993 at the Cajuru Reservoir, in the Pará River, São Francisco River Basin, by seining the shore with nets of nylon, 1 mm opening, and with gill nets. Stomach contents of 152 individuals measuring 15-192 mm SL were examined. Food items were identified and weighed separately. For qualitative analysis, the frequency of occurrence method was used. The relative importance of each food component was determined based on the alimentary index (IA i ). The frequencies of occurrence data were subjected to cluster analysis using the Canberra coefficient of dissimilarity and UPGMA as the cluster method. Distinctive gradual changes in food habits, associated with body size, were identified in this species. The smaller individuals fed predominantly on microcrustaceans and insect larvae. The intermediate size classes ingested insects, fish fins, fish scales, and chunks of fish flesh, in this order of importance. For the larger pirambebas, fish was the most abundant food category identified, followed by insects.Key words: Serrasalmus brandtii, body size, trophic ecology, reservoir, similarity. RESUMOModificações na dieta da pirambeba Serrasalmus brandtii Lütken, 1875 (Osteichthyes, Serrasalminae), em relação ao tamanho corpóreo no reservatório Cajuru, bacia do rio São Francisco, Brasil

Trophic ecology of two piranha species, Pygocentrus nattereri and Serrasalmus marginatus (Characiformes, Characidae), in the floodplain of the Negro River, Pantanal

“…Scales and fins, more representative in the diet of smaller specimens, decreased in the greater size classes, demonstrating that this species becomes almost exclusively piscivorous in the last size class. Thus, for both species, despite the main feeding items (fishes) were maintained along ontogeny, the general diet change along ontogenesis was clear, as related to other piranha species (Pompeu, 1999;Agostinho et al, 2003;Casatti et al, 2003;Oliveira et al, 2004;Piorsky et al, 2005). Nico and Taphorn (1988) at reporting that, piranhas are mutilators of fins and scales in smaller sizes and become predominantly piscivorous in greater sizes and this variation can be explained by morphological constraints, differences on habitat distribution along a size classes and energy demand.…”

Alimentação de peixes: proposta para análise de itens registrados em conteúdos gástricos

“…A inclusão da dominância no método gráfico de Costello (1990) é uma inovação proposta no presente estudo. Para cada item alimentar foi também calculado o Índice Alimentar (IAi), seguindo proposta de Kawakami & Vazzoler (1980), porém, substituindo-se o volume pelo peso de cada item (Hahn et al 1997, Oliveira et al 2004. Para cada espécie foi avaliada a semelhança entre os valores de IAi e D, através do cálculo do índice de similaridade de Morisita-Horn, um coeficiente adequado para analisar proporções e que recebe pouca influência do tamanho das amostras (Krebs 1999).…”

“…Alguns desses métodos foram combinados em índices alimentares com o objetivo de destacar quais as presas que mais contribuem para a alimentação dos predadores (Rosecchi & Nouaze 1987). Atualmente há pelo menos dez diferentes versões disponíveis de índices compostos, apesar da nítida tendência em suprimir-se seu uso (Hahn & Delariva 2003 (Hahn et al 1997, Oliveira et al 2004) ou o volume por pontos (Fugi et al 1996, Vitule & Aranha 2002. No caso do IRI, são combinados os percentuais da freqüência de ocorrência, do peso e do número de componentes de cada item.…”

Distribuição e alimentação de duas espécies simpátricas de piranhas Serrasalmus maculatus e Pygocentrus nattereri (Characidae, Serrasalminae) do rio Ibicuí, Rio Grande do Sul, Brasil

“…Hábitos mutilantes e oportunistas têm sido reportados às piranhas devido ao ataque a diversas espécies de peixes em cativeiro ou no ambiente natural (SAZIMA & ZAMPROGNO, 1985;NORTHCOTE et al, 1987;SAZIMA & POMBAL JR., 1988;SAZIMA & MACHADO, 1990;BISTONI & HARO, 1995;POMPEU, 1999;OLIVEIRA et al, 2004) e em redes de pesca (AGOSTINHO & MARQUES, 2001).…”

“…Os juvenis preferem nadadeiras de peixes, microcrustáceos, insetos e, em algumas espécies, sementes (SAZIMA & ZAMPROGNO, 1985;MACHADO-ALLISON & GARCIA, 1986; NICO & TAPHORN, BEHR & SIGNOR 1988;WINEMILLER, 1989;NICO, 1990;POMPEU, 1999;ALVIM et al, 1999). Os adultos ingerem principalmente pedaços de peixes, pequenos peixes inteiros e escamas (NICO & TAPHORN, 1988;MAGALHÃES et al, 1990;BISTONI & HARO, 1995;ALMEIDA et al, 1998;POMPEU, 1999;AGOSTINHO et al, 2003;OLIVEIRA et al, 2004).…”