“…Estudo recente revelou alteração no metaboloma urinário de camundongos, indicando que a suplementação de vitamina D provocou mudanças benéficas na composição da microbiota intestinal de roedores, com menor proporção de Proteobacteria na composição microbiana, e manutenção da integridade da mucosa . Coerentemente, verificou-se que camundongos deficientes desta vitamina eram ineficientes em atenuar os efeitos inflamatórios de LPS, endotoxina presente em bactérias gram-negativas (RYZ et al, 2015). Embora não seja claro o papel das diferentes bactérias que habitam o trato gastrointestinal, sabe-se que estas podem participar da fisiopatologia de doenças autoimunes e inflamatórias, apontando um caminho para o entendimento da relação da deficiência de uma substância imunomoduladora exacerbada (CANTAREL et al, 2015;CANTORNA et al, 2014 Frente às constatações de que a combinação de baixas concentrações de vitamina D e certos padrões de microbiota poderia ser deletéria para a barreira intestinal, aprofundou-se na investigação sobre mecanismos pelos quais tal vitamina contribuiria para mantê-la saudável (FROICU & CANTORNA, 2007;KONG et al, 2008;ZHAO et al, 2012;ASSA et al, 2014 (BASHIR et al, 2015).…”