Diferença nas condições de saúde de deficientes físicos ativos e sedentários

Abstract

<p><strong>OBJETIVO: </strong>Avaliar a influência da prática de atividade física nas variáveis qualidade de vida, independência funcional e presença de sintomatologia dolorosa em indivíduos com deficiência física da Associação de Deficientes Físicos de Guarapuava (ADFG).</p><p><strong>MÉTODOS: </strong>35 indivíduos com deficiência física foram divididos em dois grupos: ativo (n=14) e sedentário (n=21). A qualidade de vida foi avaliada pela versão abreviado do <em>World Health Organization Quality of Life Instruments</em> (WHOQOL-Bref), a independência funcional pelo Índice de Barthel e a prevalência de sintomas musculoesqueléticos pelo Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Todos os indivíduos foram avaliados durante as reuniões da ADFG. Para análise dos resultados utilizou-se o teste t não pareado para as amostras com distribuição normal, e o teste não paramétrico de Mann-Whitney para as amostras com hipótese de normalidade rejeitada. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05.</p><p><strong>RESULTADOS: </strong>Não foram observadas diferenças estatísticas entre os grupos em todas as variáveis avaliadas.</p><p><strong>CONCLUSÕES: </strong>Para a amostra de deficientes físicos avaliada não foram observadas diferenças significativas na qualidade de vida, independência funcional e presença de sintomatologia dolorosa entre os indivíduos ativos e os sedentários. </p>

O impacto do esporte adaptado na qualidade de vida de usuários de cadeira de rodas

“…A maioria dos estudos incluídos (n=9) tem origem no Brasil (ANTONIETTI et al, 2018;CIAMPOLINI et al, 2017;CIAMPOLINI et al, 2018;CLEMENTE et al, 2019;GUARIENTI et al, 2019;MEDOLA et al, 2011;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015;VANCINI et al, 2019). Os demais estudos originaram-se na Sérvia (KLJAJIĆ et al, 2016), no Canadá (CÔTÉ-LECLERC et al, 2017) e na África do Sul (BADENHORST et al, 2018).…”

“…Em relação às características dos grupos amostrais, cinco estudos foram desenvolvidos somente com participantes homens (ANTONIETTI et al, 2018;BADENHORST et al, 2018;CLEMENTE et al, 2019;MEDOLA et al, 2011;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009) e sete estudos foram desenvolvidos com participantes de ambos os sexos (CIAMPOLINI et al, 2017;CIAMPOLINI et al, 2018;CÔTÉ-LECLERC et al, 2017;GUARIENTI et al, 2019;KLJAJIĆ et al, 2016;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015;VANCINI et al, 2019). Página | 7 Quatro estudos incluíram somente participantes com lesão medular (ANTONIETTI et al, 2018;BADENHORST et al, 2018;KLJAJIĆ et al, 2016;MEDOLA et al, 2011) e sete estudos apresentaram grupos amostrais heterogêneos quanto ao tipo de deficiência (CIAMPOLINI et al, 2017;CIAMPOLINI et al, 2018;CLEMENTE et al, 2019;CÔTÉ-LECLERC et al, 2017;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015;VANCINI et al, 2019). Apenas um estudo não informou a condição de saúde dos participantes (GUARIENTI et al, 2019).…”

“…Os praticantes da modalidade basquete em cadeira de rodas apresentaram-se na maioria dos estudos (n=8) (ANTONIETTI et al, 2018;CÔTÉ-LECLERC et al, 2017;GUARIENTI et al, 2019;KLJAJIĆ et al, 2016;MEDOLA et al, 2011;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015;VANCINI et al, 2019).…”

“…Para avaliar a QV, sete dos estudos incluídos na revisão utilizaram o instrumento World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-Bref) (ANTONIETTI et al, 2018;BADENHORST et al, 2018;CIAMPOLINI et al, 2017;CIAMPOLINI et al, 2018;GUARIENTI et al, 2019;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015). Os demais estudos utilizaram os seguintes instrumentos: Em relação à QV, as evidências demonstram que o esporte adaptado em cadeira de rodas pode impactar positivamente na QV dos praticantes quando comparados aos usuários de cadeira de rodas sedentários, principalmente em aspectos físicos, psicológicos e sociais (ANTONIETTI et al, 2018;CLEMENTE et al, 2019;KLJAJIĆ et al, 2016;NOCE;SIMIM;MELLO, 2009).…”

“…A maioria dos estudos destacou que a prática esportiva em cadeira de rodas pode influenciar positivamente o domínio físico dos usuários de cadeira de rodas (ANTONIETTI et al,2008;CLEMENTE et al, 2019;KLJAJIĆ et al, 2016;NOCE, SIMIM;MELLO, 2009;VALÉRIO;CARRASCO;FRÉZ, 2015;VANCINI et al, 2019). Sabe-se que o estilo de vida sedentário aumenta os riscos de elevar o percentual de gordura corporal e concentrações séricas de lipídios, colesterol e glicemia (ELLAPEN et al, 2017).…”