O Brasil possui cerca de 180 milhões de hectares utilizados no cultivo de plantas forrageiras. Dentre as alternativas para potencializar a produção das forrageiras, tem-se microrganismos, no qual sua simbiose por inoculação de sementes representa uma tecnologia ambientalmente correta e economicamente viável para pastagens. Assim, objetivou-se avaliar características morfológicas e de produção da gramínea U. brizantha cv. Xaraés após tratamento de sementes inoculadas com Azospirillum brasilense (RPCP) e Rhizophagus intraradices (FMA) e sua coinoculação em três colheitas sucessivas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Ariquemes. Sementes de capim Xaraés foram submetidas aos tratamentos e semeadas em vasos (9 dm3). Aos 19 dias após semeadura (DAS) foi realizado o desbaste, deixando três plantas por vaso. Aos 49 DAS fez-se o corte de uniformização do cultivo. Foram realizados coleta de dados do dossel forrageiro e do sistema radicular. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado, com 12 repetições, organizado em esquema fatorial 4 x 3. Foram testados quatro fatores qualitativos (testemunha; inoculação com RPCP, inoculação com FMA; e, coinoculação), constituídas de três cortes avaliativos: aos 62, 65 e 71 DAS. Os dados foram submetidos a análise de variância e, quando significativos, foram submetidos ao teste de Scott-knott (p<0,05). O uso das inoculações e coinoculação, promoveram incremento no número de folhas por vaso, em relação a testemunha. A progressão dos cortes reduziu a massa seca aérea e o número de folhas por vaso. A inoculação e não influenciou nas variáveis de raiz.