“…Um estudo com universitários norte-americanos encontrou relação entre bons níveis de diferenciação do self e a resolução satisfatória das etapas do desenvolvimento psicossocial propostos por Erikson (medidos pelo Differentiation of Self Inventory e pela Measure of Psychossocial Development, respectivamente) (Jenkins et al, 2005). Outras pesquisas, investigando amostras de diferentes países e contextos socioculturais, apontam que a diferenciação do self se associa positivamente com o bem-estar psicológico e com as capacidades de relacionamento interpessoal, de autocontrole emocional e de perdoar e, negativamente, com estratégias destrutivas de comunicação, indicadores de sofrimento psicológico, transtornos mentais e apego ansioso (Bartle-Haring et al, 2019;Fiorini et al, 2018;Ghanbarian et al, 2020;Heintzelman et al, 2014;Skowron, 2000;Skowron & Dendy, 2004). Além disso, em uma amostra colombiana, a diferenciação do self também esteve relacionada com a estabilidade do relacionamento ao longo do tempo (Cabrera-García et al, 2019).…”