Dificuldades vivenciadas pela mulher frente à coleta do exame citopatológico

Abstract

Objetivo: analisar os fatores associados à não adesão do exame citopatológico por mulheres. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, cujo método de pesquisa se constitui ferramenta essencial, pois permite a análise através de uma revisão de literatura de forma ampla e sistemática, além de divulgar dados científicos produzidos por outros autores. Resultados:. a vergonha é um fator desfavorável ao exame e pode causar a interrupção do atendimento. Levando em consideração que o corpo humano é exposto ao processo de exame de Papanicolaou, a sensação de ser facilmente ferido ao ser tocado e o julgamento de outras pessoas sobre seu corpo é a sensação instrutiva de intrusão constrangedora, enquanto desconhecidos olham para sua imagem corporal. Conclusão: é fundamental que as mulheres compreendam a importância do exame de Papanicolaou ser realizado regularmente e entendam a necessidade do teste como método preventivo, não apenas quando existem os sintomas ginecológicos. Portanto, é necessário que essas mulheres comecem a utilizar os serviços preventivos para evitar que o processo de infecção evolua para um quadro mais grave, que pode levar ao câncer do colo do útero.

Barreiras ao cumprimento de metas de rastreio de Câncer de Colo Uterino no Brasil

“…1 Amud et al (2020). Na compreensão de Riza (2020) afirma que a idade mais avançada, a baixa escolaridade, o status da menopausa, as condições precárias de moradia e a ausência de cobertura da busca ativa estão significativamente associados ao conhecimento insuficiente sobre os fatores de risco para o CCU.…”

Aplicação Da Inteligência Artificial No Diagnóstico Por Imagem

“…Outro fator comum apontado na literatura é o desconhecimento sobre o câncer de colo uterino, a técnica do exame e a importância da prevenção (SILVA et al, 2018;AMUD et al, 2020). , 2017).…”

O protagonismo da mulher no rastreamento do câncer do colo do útero e mama

“…Logo, a implementação das ações humanizadas na assistência contribui diretamente com a resolutividade das ações educativas e de promoção à saúde (Mélo et al, 2021). Na consulta ginecológica essa implementação se faz ainda mais necessária, já que a exposição do corpo e das zonas erógenas podem acarretar sentimentos de medo, desconforto e vergonha em algumas mulheres, e estes podem dificultar e interferir negativamente na realização e adesão do exame e na relação de autoconhecimento da mulher com o seu corpo (Amud et al, 2020;Dantas et al, 2018;Maia et al, 2020).…”