<span class="texto">O objetivo deste trabalho foi quantificar e comparar as dificuldades auditivas e o benefício da amplificação em novos usuários de aparelho auditivo segundo as variáveis tipo de amplificação linear e não linear e tempo de uso, por meio do questionário de auto-avaliação APHAB. Foram avaliados 42 pacientes adultos com perda auditiva de grau leve a severo, distribuídos de acordo com o tipo de amplificação utilizada, sendo 13 pacientes usuários de amplificação não linear e 29 pacientes usuários de amplificação linear. O questionário de auto-avaliação APHAB, desenvolvido por Cox e Alexander em 1995, foi aplicado aos pacientes dos diferentes grupos antes da adaptação e após dois e seis meses. Para a análise estatística, foi utilizado o teste ANOVA com nível de significância de 5%. Os pacientes usuários de circuitos de amplificação linear apresentaram melhor desempenho nas subescalas FC (facilidade de comunicação), RV (reverberação) e BA (barulho ambiente), não sendo esta diferença estatisticamente significativa. O benefício obtido após dois e seis meses de uso da amplificação foi satisfatório. O desconforto para sons intensos, subescala (SI), foi maior para os pacientes usuários de amplificação linear. Não foram constatadas diferenças significativas no desempenho de pacientes usuários de circuitos de amplificação linear e não linear, porém houve uma tendência de os pacientes usuários de amplificação linear apresentarem menor dificuldade em diferentes ambientes acústicos. O benefício com o uso do aparelho de amplificação é satisfatório independentemente do tipo de amplificação e do tempo de uso.</span>