“…Outra característica que chama a atenção a partir dos dados apresentados, reafirmando o acima exposto, está na variável jornada de trabalho, sendo possível identificar que 100% dos trabalhadores precarizados assumem carga horária semanal maior que daqueles estáveis ou efetivos. A coexistência de diferentes jornadas de trabalho e suas formas de distribuição, foi observada em outro estudo, desenvolvido no mesmo hospital, inclusive para um mesmo turno e setor de trabalho (10) , estando tal distribuição a depender da natureza do vínculo -estatutário ou serviços prestados. Neste sentido, foram identificados trabalhadores ocupantes do mesmo cargo e atuantes num mesmo setor, porém praticando jornadas de trabalho diferenciadas, a depender da natureza do vínculo.…”