Propomos aplicar uma heurística da análise de formatos seriados de televisão, considerando sistemas de redundância textual e de horizontes estéticos de recepção (consignados pela história da arte como “marcas de estilo” das obras). Observamos o funcionamento de elementos da encenação audiovisual dos seriados, no estatuto “aspectual” que guia o reconhecimento dessas obras, na acolhida presumida dessas marcas estilísticas nos tecidos narrativo e plástico das séries. Como campo de provas dessa vigência aspectual do estilo em seriados televisivos, elegemos a obra do dramaturgo estadunidense Aaron Sorkin, nos concentrando sobre o caso de The West Wing, na cooperação continuada estabelece entre ele e seus encenadores.