“…O consumo de crack na cena pública tem sido simbolicamente apropriado por meio de significados e práticas sociais inseridos em contextos de vulnerabilidade e degradação social (Acioli Neto & Santos, 2016;Alves & Pereira, 2021;Becker & Razzouk, 2021;Espíndula, Alves, Carvalho, Almeida, & Cruz, 2015;Rodrigues, Conceição, & Iunes, 2015;Santos, Constantino, Schenker, & Rodrigues, 2020). Tal forma de dar sentido ao fenômeno deriva das características sociodemográficas dos consumidores da droga em contextos urbanos brasileiros (Bastos & Bertoni, 2014;Teixeira, Engstrom & Ribeiro, 2017), mas também decorre de representações sociais que constroem o crack como objeto social na cena pública.…”