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RESUMOO presente artigo traça relações entre três objetos de análise: alguns trabalhos da série fotográfica Buena Memória do argentino Marcelo Brodsky, o Memorial da Resistência de São Paulo e o Ocupa DOPS no Rio de Janeiro; evidenciando a importância de se haver espaços institucionais que promovam exposições com produções artísticas voltadas para a memória na capital fluminense. O texto analisa a fotografia "La Clase" e sua "Puente de la Memória" com a cidade de Buenos Aires, relacionando suas reflexões com o histórico e o potencial desses dois lugares de memória no Brasil como possíveis espaços de uma narrativa arte-educacional não hegemônica e libertadora.Palavras-chave: Memória; Ditadura; Arte-educação; Lugares de memória. ABSTRACTThe present article traces relations between three objects of analysis: some works from the photographic series "Buena Memória" by the Argentinian Marcelo Brodsky, the Memorial da Resistencia de São Paulo and the Ocupa DOPS movement in Rio de Janeiro; evidencing the importance of having institutional spaces which promote exhibitions with artistic productions about memory in the Fluminense capital. The text analyses the photograph "La Clase" and its "Puente de La Memória" with the city of Buenos Aires, relating its reflections with the history and potential of these two places of memory in Brazil as possible spaces of an art educational non hegemonic and freeing narrative. MEMÓRIAS ENEVOADAS DE ESQUECIMENTOEstamos próximos de completar 40 anos de 28 de agosto de 1979, data em que foi promulgada a Lei da Anistia no Brasil. Desde então, o que se construiu de política de memória de não repetição no nosso país? Essa lei, que concedia perdão tanto aos militantes e guerrilheiros condenados pelo regime militar, quanto a militares envolvidos em práticas de violação de Direitos Humanos com o aval do Estado, foi importante na época (apesar de já ter sido questionada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos mais de uma vez, assim como recomendada a sua reinterpretação). Ainda assim, nesse mesmo 1979 e por mais longos anos, vivia-se em pleno regime ditatorial no Brasil. A censura, as prisões, os desaparecimentos, as torturas e o medo generalizado faziam parte do cotidiano da população resistente no país, que bradava pelo fim do autoritarismo e a volta da democracia nas terras tupiniquins. De certa forma, virou-se (forçosamente) uma página da história do Brasil.
RESUMOO presente artigo traça relações entre três objetos de análise: alguns trabalhos da série fotográfica Buena Memória do argentino Marcelo Brodsky, o Memorial da Resistência de São Paulo e o Ocupa DOPS no Rio de Janeiro; evidenciando a importância de se haver espaços institucionais que promovam exposições com produções artísticas voltadas para a memória na capital fluminense. O texto analisa a fotografia "La Clase" e sua "Puente de la Memória" com a cidade de Buenos Aires, relacionando suas reflexões com o histórico e o potencial desses dois lugares de memória no Brasil como possíveis espaços de uma narrativa arte-educacional não hegemônica e libertadora.Palavras-chave: Memória; Ditadura; Arte-educação; Lugares de memória. ABSTRACTThe present article traces relations between three objects of analysis: some works from the photographic series "Buena Memória" by the Argentinian Marcelo Brodsky, the Memorial da Resistencia de São Paulo and the Ocupa DOPS movement in Rio de Janeiro; evidencing the importance of having institutional spaces which promote exhibitions with artistic productions about memory in the Fluminense capital. The text analyses the photograph "La Clase" and its "Puente de La Memória" with the city of Buenos Aires, relating its reflections with the history and potential of these two places of memory in Brazil as possible spaces of an art educational non hegemonic and freeing narrative. MEMÓRIAS ENEVOADAS DE ESQUECIMENTOEstamos próximos de completar 40 anos de 28 de agosto de 1979, data em que foi promulgada a Lei da Anistia no Brasil. Desde então, o que se construiu de política de memória de não repetição no nosso país? Essa lei, que concedia perdão tanto aos militantes e guerrilheiros condenados pelo regime militar, quanto a militares envolvidos em práticas de violação de Direitos Humanos com o aval do Estado, foi importante na época (apesar de já ter sido questionada pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos mais de uma vez, assim como recomendada a sua reinterpretação). Ainda assim, nesse mesmo 1979 e por mais longos anos, vivia-se em pleno regime ditatorial no Brasil. A censura, as prisões, os desaparecimentos, as torturas e o medo generalizado faziam parte do cotidiano da população resistente no país, que bradava pelo fim do autoritarismo e a volta da democracia nas terras tupiniquins. De certa forma, virou-se (forçosamente) uma página da história do Brasil.
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