O objetivo do trabalho é analisar as práticas de disclosure voluntário das companhias abertas no Brasil. Para isso, elaborou-se uma métrica composta por seis categorias e 43 subcategorias: ambiente de negócios (8), atividade operacional (8), aspectos estratégicos (8), informações financeiras (7), índices financeiros (4) e governança corporativa (8). As análises foram realizadas a partir das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP’s), do exercício findo em 2007, através da técnica de análise de conteúdo. A amostra totalizou as 100 maiores empresas não-financeiras, listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Constata-se que as informações evidenciadas por um maior número de empresas são: exposição cambial (94), identificação dos riscos do negócio (91), discussão do setor (87), demonstração do fluxo de caixa (87) e EBITIDA(86). Três empresas do setor elétrico (Eletrobrás, Light e Coelce), duas empresas do setor de Telecomunicações (Brasil Telecom e Amazônia Celular) e duas empresas do setor de Siderurgia e Metalurgia (CSN e Usiminas) compõem o ranking das empresas com melhores práticas de disclosure. Petrobrás, Vale do Rio Doce e Gol complementam essa lista. A análise setorial evidenciou que as empresas do setor de Auto-indústria e Transporte possuem, em média, as melhores práticas de disclosure.