Objetivou-se revisar os efeitos do uso da vitamina D3 e seus metabólitos na alimentação de frangos de corte. Na atualidade, a indústria avícola tem buscado programas nutricionais eficazes, para que as aves possam expressar o máximo desempenho produtivo. Para linhagens modernas de frangos de corte, a taxa de crescimento é extremamente elevada, iniciando sobre um suporte esquelético imaturo, o que acarreta um aumento na incidência de perdas no processo produtivo, decorrentes de distúrbios metabólicos e esqueléticos. A vitamina D através de suas ações no intestino, ossos, rins e glândulas paratireoides se faz de importância para a homeostase do cálcio e desenvolvimento de um esqueleto saudável. A vitamina D3 e seus metabólitos participam da regulação da homeostase de cálcio e fósforo, através do mecanismo que aumenta a captação intestinal destes, diminuindo as perdas renais e estimulando a reabsorção óssea, quando necessário. De modo geral, o uso da vitamina D3 e seus metabólitos nas rações para frangos de corte têm mostrado que seu uso influencia o crescimento do animal, melhorando o ganho de peso, prevenindo o raquitismo e diminuindo a incidência de discondroplasia tibial. No que se refere aos valores recomendados para as diferentes fases de criação de frangos de corte, ainda são necessárias pesquisas para o esta-belecimento dos níveis suplementares dos metabólitos da referida vitamina que poderão ser utilizados na avicultura industrial, de modo a assegurar o atendimento das exigências nutricionais e o adequado desenvolvimento ósseo.