De acordo com [4] a TA pode ser deduzida como um meio que possibilita o aumento da habilidade deficitária, permitindo a realização de funções almejadas e melhorias no campo da comunicação, locomoção, trabalho, aprendizado e qualidade de vida. A evolução dessas tecnologias tem sido crescente nos últimos anos, principalmente no campo da comunicação aumentativa e alternativa. Os dispositivos são desenvolvidos para tornar possível às pessoas que sofrem com deficiências motoras severas de várias origens, comunicar-se com outras e obter algum controle sobre o meio em que vivem [5].Uma das principais dificuldades em encontrar um bom dispositivo é o processo de seleção que é fortemente influenciado pelas necessidades específicas do usuário, que por sua vez tem um forte impacto no tipo de sensor a ser usado [6]. Normalmente, três tipos de controle são mais utilizados, eletromiografia (EMG) [7], eletrooculografia (EOG) [7] e eletroencefalografia (EEG) [8]. Assim torna-se necessário estudar o desempenho da interface aliada ao sistema de comunicação alternativa, de forma a obter os melhores resultados.Devido à necessidade de integração das pessoas com deficiência na sociedade atual, aliada ao avanço das tecnologias assistivas, este trabalho tem como objetivo possibilitar a automação de recursos de interação de indivíduos cuja capacidade muscular foi reduzida, muitas vezes restringindo-se apenas aos músculos da face. Assim, foi desenvolvido e validado um teclado virtual que tem como entrada os sinais eletromiográficos adquiridos através de eletrodos não invasivos posicionados no músculo occipitofrontal da face.
Materiais e métodosNa Figura 1 se encontra o diagrama de blocos que representa o funcionamento do sistema e abaixo uma breve explicação sobre elas.