2010
DOI: 10.1590/s1516-80342010000200015
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Discriminação entre vozes adaptadas, levemente soprosas e tensas: diferenças entre os dois primeiros harmônicos

Abstract: OBJETIVO: Verificar a eficácia dos valores da diferença entre os dois primeiros harmônicos para diferenciar vozes adaptadas de vozes levemente soprosas (B) ou tensas (S), durante a emissão da vogal "é" prolongada. MÉTODOS: Foram avaliadas 30 mulheres com vozes normais e alteradas. Foi gravada a vogal "é" de cada sujeito para posterior extração da intensidade dos dois primeiros harmônicos, por meio do gráfico FFT. Foi feita a subtração da amplitude do primeiro pelo segundo harmônico (H1-H2) e os dados foram tra… Show more

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“…Os critérios de exclusão foram: história pregressa de doenças neurológicas, psiquiátricas ou gástricas, que poderiam interferir na produção vocal ou no entendimento das ordens durante as avaliações; estar em período de alterações hormonais (gravidez, período menstrual, e prémenstrual), que poderiam influenciar a produção vocal, pelo edema em pregas vocais; gripe, alergias respiratórias ou outra doença que limitasse o desempenho na execução a técnica de som hiperagudo, no dia das avaliações; perda auditiva, pois a audição normal é fundamental para o automonitoramento vocal; alterações do sistema estomatognático, que poderiam comprometer a execução da técnica, tais como paralisia facial, fissura lábia, entre outras 5,8,9 de som hiperagudo ou o desempenho vocal; ter conhecimento prévio sobre a técnica de som hiperagudo, ou ser profissional da voz, evitando que o grupo de estudo ficasse heterogêneo em relação ao treinamento vocal 5,8,9 ; ser fumante e/ou consumir álcool em excesso (segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de duas doses por dia), pois tais agentes são agressivos à laringe e podem constituir problemas vocais orgânicos; cantar em coros, a fim de evitar noções de técnicas vocais ou ter uma voz "treinada"; ter realizado tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringológico prévios, para evitar que o sujeito tivesse qualquer afecção laríngea (mesmo já tratada), ou condicionamento vocal; impossibilidade de adequada visualização das estruturas da laringe à laringoscopia indireta 10 ; inabilidade de realizar a técnica de som hiperagudo adequadamente 4,5,8 .…”
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“…Os critérios de exclusão foram: história pregressa de doenças neurológicas, psiquiátricas ou gástricas, que poderiam interferir na produção vocal ou no entendimento das ordens durante as avaliações; estar em período de alterações hormonais (gravidez, período menstrual, e prémenstrual), que poderiam influenciar a produção vocal, pelo edema em pregas vocais; gripe, alergias respiratórias ou outra doença que limitasse o desempenho na execução a técnica de som hiperagudo, no dia das avaliações; perda auditiva, pois a audição normal é fundamental para o automonitoramento vocal; alterações do sistema estomatognático, que poderiam comprometer a execução da técnica, tais como paralisia facial, fissura lábia, entre outras 5,8,9 de som hiperagudo ou o desempenho vocal; ter conhecimento prévio sobre a técnica de som hiperagudo, ou ser profissional da voz, evitando que o grupo de estudo ficasse heterogêneo em relação ao treinamento vocal 5,8,9 ; ser fumante e/ou consumir álcool em excesso (segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de duas doses por dia), pois tais agentes são agressivos à laringe e podem constituir problemas vocais orgânicos; cantar em coros, a fim de evitar noções de técnicas vocais ou ter uma voz "treinada"; ter realizado tratamento fonoaudiológico e/ou otorrinolaringológico prévios, para evitar que o sujeito tivesse qualquer afecção laríngea (mesmo já tratada), ou condicionamento vocal; impossibilidade de adequada visualização das estruturas da laringe à laringoscopia indireta 10 ; inabilidade de realizar a técnica de som hiperagudo adequadamente 4,5,8 .…”
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“…Posteriormente, as emissões vocais gravadas foram analisadas pelo programa Real Time Spectrogram, da Key Pentax ® , em 11KHz e 16bits, sendo excluído o início e o final da emissão para que o ataque vocal e os decréscimos de loudness e de pitch não interferissem na análise dos dados, considerandose uma amostra de 3,5s para a extração dos traçados espectrográficos de banda estreita (EBE) em 1024 points (63,09Hz); e de banda larga (EBL) em 100 points (646Hz) 5,10,12 .…”
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“…(48)(49)(50). O parâmetro H1-H2 é a diferença entre os dois primeiros harmônicos e está relacionado ao quociente de abertura das pregas vocais (51)(52)(53). A ênfase espectral é a diferença de intensidade do segmento a ser analisado entre toda a faixa espectral (0 a 11kHz) e a região das baixas frequências e é correlato do esforço vocal (54,55).…”
Section: Médiounclassified
“…GM os valores de jitter e shimmer aumentaram e os valores da PHR diminuíram, o que indica aumento da aperiodicidade e maior presença de ruído, em todos os momentos com exceção do m5, em que ocorreu o inverso, porém sem significância estatística (tabela 6). Outro estudo(20) com cantores não apresentou mudanças estatisticamente significativas nos valores de jitter e shimmer e apresentou diminuição estatisticamente significativa do parâmetro de ruído (glottal to noise excitation) para homens e mulheres.O parâmetro H1-H2 possui correlação positiva com o quociente de abertura das pregas vocais e pode ser relacionado com a soprosidade(51)(52)(53). O valor desse parâmetro pode variar em relação ao gênero musical sendo maior no canto de ópera do que em teatro musical(61).…”
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