RESUMO Objetivo: verificar se há diferença eletromiográfica durante contração voluntária máxima dos músculos masseter e temporal de pacientes com disfunção temporomandibular, antes e após intervenção fonoaudiológica com e sem uso de bandagem elástica terapêutica. Métodos: foi realizada a análise de dados secundários de estudo do tipo intervenção clínica, com 17 voluntárias, adultas, com diagnóstico de disfunção temporomandibular muscular com ou sem deslocamento de disco com redução. O Grupo Bandagem recebeu terapia manual associada à bandagem elástica e o Grupo Sem Bandagem recebeu apenas terapia manual. Foi realizada eletromiografia de superfície para registro da contração voluntária máxima antes e após quatro semanas de intervenção fonoaudiológica. Para análise exploratória foram utilizados os testes: Mann Whitney e Wilcoxon Pareado, com p<0,05. Resultados: no Grupo Bandagem, houve diminuição estatisticamente significante da atividade elétrica durante a Contração Voluntária Máxima nos músculos masseter e temporal do lado esquerdo no momento pós-terapêutico. Na comparação do pré e pós-intervenção entre Grupo Bandagem e Grupo Sem Bandagem, constatou-se diferença estatística nos valores da atividade elétrica de Contração Voluntária Máxima no músculo temporal esquerdo. Conclusão: a terapia fonoaudiológica miofuncional manual, associada ou não ao uso da bandagem elástica terapêutica, impacta a atividade muscular dos músculos masseter e temporal durante a Contração Voluntária Máxima, sejam os valores demonstrando relaxamento e/ou equivalência dos valores eletromiográficos da musculatura mastigatória.