Objetivo: Relatar dois casos clínicos, distintos, de displasia cemento óssea periapical, com manifestações radiográficas diferentes e mesma conduta odontológica para a sua resolução. Metodologia: Foram descritos dois casos clínicos, de pacientes do sexo feminino, melanodermas, entre a terceira e quarta décadas de vida, encaminhadas para uma clínica escola do Sudoeste da Bahia para avaliação endodôntica. Após os exames radiográficos, na primeira paciente, foi observada área radiolúcida em região periapical do elemento 44. Na segunda paciente, constatou-se área radiolúcida em região de sínfise mentoniana, envolvendo os elementos dentários 31,32 e 41. Entretanto o elemento 41 apresentou uma área radiopaca sugestiva de calcificação. Nos casos citados, os resultados dos testes de sensibilidade pulpar estavam nos padrões de normalidade. O diagnóstico de ambos os casos foi, displasia cemento-óssea periapical. Diante deste diagnóstico, foi instituído, a proservação por 6 anos, não sendo necessárias intervenções endodôntica ou cirúrgica. Conclusão: A abordagem dos casos clínicos, ressaltou a importância da correlação entre anamnese, testes de sensibilidade pulpar e exames complementares por imagem, para o diagnóstico da displasia cemento-óssea, que comumente acometem a cavidade oral, sendo assintomáticas na maioria dos casos.