RESUMO -A operacionalidade de pratos sem downcomer é comumente avaliada através de parâmetros fluidodinâmicos como a queda de pressão total no prato. Essa queda de pressão é dada em função da perda de carga ocasionada pela passagem da fase gasosa, pela retenção de líquido sobre o prato e pela observação da espuma sobre o prato, formada devido ao contato entre as fases. Este trabalho avaliou a queda de pressão total e a espuma formada em um prato dual flow a partir da variação da vazão volumétrica da fase líquida. Os resultados mostraram que a queda de pressão total foi menor na vazão de 300 L/h e maior na vazão de 1200 L/h e aumenta com o aumento da vazão volumétrica da fase gasosa em todas as vazões de líquido analisadas. No entanto, em baixas vazões de líquido (300 L/h) e gás (118,8 m³/h) não ocorreu a formação de espuma sobre o prato e sob elevadas vazões de ar (381,6 m³/h) e baixas de líquido (300 L/h) a formação da espuma é fina e leve, podendo causar arraste da fase líquida. Sob baixas vazões de ar (118,8 m³/h) e elevadas vazões de líquido (1200 L/h) a espuma formada foi menos intensa em virtude da elevada quantidade de líquido. A espuma formada foi mais homogênea e uniforme em vazões intermediárias de líquido e gás, em especial em 900 L/h e entre 237,6 e 288 m³/h, respectivamente. Os resultados mostraram a importância da avaliação da queda de pressão total e espuma sobre a operacionalidade de pratos dual flow.