O objetivo deste estudo foi avaliar os teores e acúmulos de macronutrientes em gengibre ornamental sob deficiências nutricionais de macronutrientes e boro. O experimento foi realizado na casa de vegetação do Departamento Ciência do Solo, na Universidade Federal de Lavras (MG). As plantas foram propagadas via sementes e germinadas em bandeja com 72 células individualizadas, usando vermiculita. Trinta dias após a germinação, as mudas foram transferidas para solução nutritiva completa. Após 60 dias de adaptação, foram transplantadas em vasos de 6 litros e aplicaram-se os tratamentos. O delineamento foi inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições e seis tratamentos: Solução de Bolle-Jones (controle), solução completa com exceção de N, solução completa com exceção de P, solução completa com exceção de K, solução completa com exceção de Ca, solução completa com exceção de Mg, solução completa com exceção de S e solução completa com exceção de B. As plantas foram monitoradas quanto ao aparecimento dos sintomas de deficiência nutricional, por 180 dias. A colheita foi realizada separando-as em folhas, hastes, rizoma e raízes. As deficiências nutricionais causam alterações nos teores e nos acúmulos das diferentes partes da planta. Os teores de P, K Ca, Mg e S encontrados nas hastes de gengibre ornamental no tratamento completo são (g kg-1): 8,11; 26,40; 5,51; 4,13 e 1,84. Os teores de P, K Ca, Mg e S encontrados no rizoma de gengibre ornamental no tratamento completo são (g kg-1): 6,30; 23,0; 5,63; 3,59 e 3,03. Os teores de P, K Ca, Mg e S encontrados nas raízes de gengibre ornamental no tratamento completo são (g kg-1) 15,86; 14,40; 394; 4,14 e 4,96.