“…O comportamento de processos e fenômenos, como desagregação, transporte e deposição no tempo histórico em decorrência de intervenções antrópicas possui profunda dependência dos materiais provenientes das transformações mais recentes, entendidas como formações superficiais (MOTTI; SILVA, 1978; QUEIROZ NETO, 2001). Estas, sob ação de fatores tectônicos e bioclimáticos, formam uma diversificada camada de materiais resultante das transformações físico-químicas e biológicas pelas quais passam os materiais sobre e próximo da superfície terrestre emersa nos últimos milhões de anos (MENEZES et al, 2006;SIMÕES et al, 2016). Como ponto de partida entende-se que a compreensão dos padrões espaciais envolvendo formas, densidade de feições, área de contribuição erosiva, bem como ritmo de evolução de processos erosivos deve, necessariamente, passar pela compreensão do comportamento do(s) material(is) resultante(s) de transformações morfopedogenéticas ocorridas em compartimentos morfopedológicos que resultam da relação espacial entre substrato, relevo e solos (CASTRO; SALOMÃO, 2000) em uma dada área, sejam residuais ou transportados, a partir dos quais se origina a cobertura pedológica e como esta influencia na configuração e comportamento da paisagem.…”