“…A primeira diz respeito ao avanço das pesquisas -em quantidade e qualidade, empírica e teórica -sobre o empresariado e sobre as classes trabalhadoras no processo do golpe e na construção do regime 1 e sua influência no debate sobre o elemento civil do golpe e do regime. A segunda diz respeito mais objetivamente à nomenclatura do golpe e do regime e pode ser entendida 1 A nosso ver, uma linha historiográfica se consolida no último decênio e é composta em grande parte pelos seguintes trabalhos: Bortone (2013Bortone ( , 2018; Brandão (2007Brandão ( , 2017; Brandão;Campos (2017Campos ( , 2019; Brandão;Lemos (2020); Brasil (2020); Campos (2014aCampos ( , 2014bCampos ( , 2014cCampos ( , 2018aCampos ( , 2018bCampos ( , 2020aCampos ( , 2020bCampos ( , 2022aCampos ( , 2022bCampos ( , 2023; Vasconcelos (2021) ;Costa;Silva (2022); Lemos (2014Lemos ( , 2018; Loureiro (2017); Magalhaes (2019); Marques (2020); Moraes (2019); Souza (2022); Spohr (2016;, 2020b; como o desdobramento dessa produção. Ambas as frentes serão trabalhadas a partir dos mais recentes balanços historiográficos sobre o tema, tendo como escopo central os textos de Mattos (2015), Fico (2017), Joffily (2018) e Campos (2020).…”