“…Na área médico-sanitária, estes insetos podem ser utilizados de forma benéfica em tratamentos de feridas crônicas de difícil cicatrização, no procedimento conhecido como terapia larval (DALLAVECCHIA et al, 2014;SHERMAN, 2014), que consiste na debridação de feridas com tecido necrosado com a utilização de larvas de dípteros. Por outro lado, são também motivo de atenção, pois convivem no mesmo ambiente que os humanos e utilizam matéria orgânica em decomposição como substrato para seus imaturos e como fonte de proteína para o amadurecimento dos folículos ovarianos, pousando em fezes, restos de comida e cadáveres, podendo portanto atuar como transmissores de patógenos (NUORTEVA, 1963;LUZ et al, 2020a), além de serem causadores de comorbidades denominadas miíases.…”