Divulgação de pesquisas científicas como ferramenta para sensibilização de turistas: o caso da Praia dos Carneiros, Pernambuco, Brasil

Coelho, Cassio; Araújo, Morchón

doi:10.5894/rgci252

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“…O óleo essencial do acesso C-BA 3 (Tabela 1) foi obtido das folhas no município de Valença, Bahia, pela Lazlo Aromaterapia Ltda. próximo ao delta do rio Jequiriçá, ambiente propício para as árvores (Araújo, et al, 2011). P. heptaphyllum pode ser encontrada nas matas ciliares úmidas, por se tratar de uma região costeira, de Mata Atlântica, com clima quente e úmido (Martins, 2012).…”

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“…As amostras do acesso D-PE 4 (Tabela 1) foram extraídas de folhas e frutos de P. heptaphyllum coletados na praia de Tamandaré em Pernambuco (Pontes et al, 2007b). Região fisiográfica de mata meridional, com formação original de floresta secundária, com característica de floresta ombrófila densa de terras baixas, de clima tropical úmido com verão seco (Coelho & Araújo, 2011;Lopes et al, 2016). Diferentemente de C-BA³, o óleo essencial de D-PE 4 apresentou mais sesquiterpenos (84,4%) nas folhas, sendo eles 9-epi-cariofileno, trans-isolongifolanona e 14-hidroxi-9-epi-cariofileno.…”

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Variabilidade química de óleos essenciais de Protium heptaphyllum

Rocha

Santana²,

Müller³

et al. 2022

RSD

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Protium heptaphyllum, conhecida como amescla, amelcegueira e breu-branco, possui ampla distribuição nacional, encontrada especialmente na Amazônia e Mata Atlântica. É uma espécie rica em óleo essencial, porém destaca-se o uso da resina como medicinal. Diante disso, este estudo teve como objetivo levantar a variabilidade química entre óleos essenciais de Protium hepthaphylum de diferentes localidades. Trata-se de uma revisão sistemática nas bases de dados SciElo, PubMed e Google Scholar, tendo como estratégia de busca os descritores “essential oil” e “Protium heptaphyllum”, nos idiomas português e inglês, publicados entre os anos de 2000 a 2020. Um total de 10 artigos foram selecionados para a análise do perfil químico e de variabilidade química do óleo essencial de P. heptaphyllum, entretanto, foi possível levantar 28 análises químicas diferentes para 10 acessos distintos de coletas. Das 28 análises químicas, 21 foram realizadas de óleos extraídos da resina, 03 de folhas e 04 de frutos e um total de 145 substâncias foram levantadas. A variabilidade química dos óleos essenciais entre cada localidade foi evidente, com destaque para 21 substâncias majoritárias. Os grupos dos monoterpenos foi o mais representativo, com destaque para o limoneno, α-terpineol, 1,8-cineol, p-cimeno, α e β-felandreno. Conclui-se que as alterações ambientais podem ser as responsáveis por essa variabilidade não descartando a possibilidade de algum acesso se tratar de quimiotipo.

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