In the past years, DNA barcoding has emerged as a quick, accurate and efficient tool to identify species. Considering the difficulty in identifying some Parodontidae species from the La Plata basin and the absence of molecular data for the group, we aimed to test the effectiveness of DNA barcoding and discuss the importance of using different approaches to solve taxonomic problems. Eight species were analyzed with partial sequences of Cytochrome c oxidase I. The mean intraspecific K2P genetic distance was 0.04% compared to 4.2% for mean interspecific K2P genetic distance. The analyses of distance showed two pairs of species with K2P genetic divergence lower than 2%, but enough to separate these species. Apareiodon sp. and A. ibitiensis, considered as the same species by some authors, showed 4.2% genetic divergence, reinforcing their are different species. Samples of A. affinis from the Uruguay and Paraguay rivers presented 0.3% genetic divergence, indicating a close relationship between them. However, these samples diverged 6.1% from the samples of the upper Paraná River, indicating that the latter represents a potentially new species. The results showed the effectiveness of the DNA barcoding method in identifying the analyzed species, which, together with the morphological and cytogenetic available data, help species identification.Nos últimos anos o DNA barcoding surgiu como uma ferramenta rápida, precisa e eficiente para identificar espécies. Considerando a dificuldade na identificação de algumas espécies de Parodontidae da bacia do rio da Prata e da ausência de dados moleculares para o grupo, testamos a eficácia do código de barras de DNA e discutimos a importância do uso de diferentes abordagens para resolver problemas taxonômicos. Oito espécies foram analisadas com sequencias parciais do gene citocromo c oxidase I. A distância genética média K2P intraespecífica foi de 0,04% comparado com 4,2% para distância genética média K2P interespecífica. As análises de distância mostraram dois pares de espécies com divergência genética K2P inferior a 2%, mas o suficiente para separar estas espécies. Apareiodon sp. e A. ibitiensis, consideradas a mesma espécie por alguns autores, mostraram 4,2% de divergência genética, confirmando serem espécies diferentes. Amostras de A. affinis dos rios Uruguai e Paraguai apresentaram 0,3% de divergência genética, indicando um maior grau de relação entre elas, no entanto, esses exemplares divergiram em 6,1% em relação aos exemplares do alto rio Paraná, o que indica que estes últimos representam uma espécie potencialmente nova. Os resultados mostraram a eficácia do método de DNA barcoding na identificação das espécies analisadas, os quais, em conjunto com os dados morfológicos e citogenéticos disponíveis auxiliam na identificação inequívoca das espécies.