Resumo: Com o aumento da expectativa de vida, as demências vêm acometendo a população, sendo a doença de Alzheimer a mais comum. Essa se define por um desaparecimento gradativo de memória e de outras funções cognitivas, entre elas, a linguagem. A linguagem humana é importante para estabelecer as ligações interpessoais e promover a inclusão social do indivíduo. O presente artigo teve por objetivo realizar uma revisão sistemática a respeito de trabalhos científicos sobre a associação entre a Doença de Alzheimer e a Linguagem. Os artigos foram pesquisados em três bases de dados: Scielo, Lilacs e Bireme, sendo utilizados como principais descritores de busca bibliográfica: Doença de Alzheimer, Linguagem e Comunicação, no período de outubro a dezembro de 2013. A amostra final formou-se por 07 artigos, sendo incluídos aqueles que caracterizavam a linguagem na Doença Alzheimer em seus diferentes estágios. Através dos resultados desse estudo, foi possível verificar a existência de alterações da linguagem em todos os estágios da Doença e a importância da identificação precoce de tais alterações. Essa identificação pode proporcionar tempo ao paciente e seus familiares de programarem e organizarem seu futuro, buscando serviços de assistência ao paciente, bem como auxílio no processo de comunicação do indivíduo e na qualidade de vida. Esses achados apontam para a importância do conhecimento das principais alterações apresentadas pelos indivíduos com a doença de Alzheimer, sejam elas de linguagem, cognitivas ou de comportamento. É fundamental o desenvolvimento de estudos que contemplem a relação entre testes utilizados para identificarem as principais alterações de linguagem em indivíduos com Doença de Alzheimer.