A doença trofoblástica gestacional (DTG) é dividida em um amplo grupo de alterações que vem a partir dos tecidos que revestem as velocidades corais, isto é, o trofoblasto, visto que se multiplica de forma anormal anatomopatologicamente. Dessa maneira, a DTG é classificada em formas benignas, que compreendem as molas hidatiformes completa e parcial, e malignas, ou seja, a neoplasia trofoblástica gestacional (NTG), que são divididas em coriocarcinoma gestacional, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide. O objetivo deste trabalho é investigar os principais aspectos clínicos e patológicos da DTG por meio de uma revisão abrangente da literatura científica, diferenciando as formas benignas e invasoras, bem como analisando o impacto do beta-hCG para o diagnóstico e o prognóstico dessa patologia, além de compreender a patogênese e o tratamento dela. Dessa maneira, a gestação com DTG apresenta riscos por causa das complicações que podem surgir e levar a desafios psicossociais com relação à gravidez e até mesmo a mortes da mãe e do feto. Nessa perspectiva, essa patologia deve ser abordada de forma multiprofissional, juntando o cuidado de toda a equipe para melhor prognóstico.