“…A oxidação proteica provoca várias alterações físico-químicas das proteínas, incluindo a destruição de aminoácidos, com diminuição da solubilidade da proteína, devido à polimerização da proteína, a perda de atividade da enzima e a digestibilidade da proteína prejudicada. Tais alterações dependem da natureza do aminoácido oxidado, da atividade enzimática, da capacidade de retenção de água e, da estrutura da miosina (ARNOLD et al, 1993;TOLDRÁ, 1998;VAN LAACK et al, 2000;XIONG, 2000;HARRIS et al, 2001;FENAILLE;TABET;GUY, 2004;KEMP et al, 2010;ROWE et al, 2004a, b;BERTRAM et al, 2007;LUND et al, 2007;OOIZUMI;XIONG, 2008 As consequências do fornecimento de β-agonistas na dieta dos animais relacionadas a maciez da carne, foi relatado por Koohmaraie et al (1996) O fornecimento de tratamentos com β-agonistas induz a uma diminuição na capacidade proteolítica da musculatura esquelética, levando a uma menor taxa de degradação proteica e consequentemente a um acréscimo no teor de proteínas de animais tratados com β-agonistas adrenérgicos. Essa capacidade proteolítica reduzida também pode influenciar durante o processo de degradação proteica post mortem, com consequente influência no "amaciamento" post mortem.…”