Dogs ≥ five years of age at the time of congenital extrahepatic portosystemic shunt diagnosis have better long-term outcomes with surgical attenuation than with medical management alone

Wallace, Mandy L.; Grimes, Janet A.; Edwards, Lauren; Lux, Cassie N.; Tam, Candace; Dickerson, Vanna M; Carroll, K.; Scharf, Valery F.; Colberg, Valerie; Kudej, Raymond K.; Otomo, Aki; Singh, Ameet; Miller, Annellie K.; Regier, Penny J.; Curcillo, Chiara; Holt, David E.; Ogden, Jessica; Arai, Shiori; Upchurch, David A.; Eicher, Logan D.; Howard, James; Hardie, Robert J.; Zellner, Eric M.; Milovancev, Milan; Bennett, Barbara B.; Heape, Natalie; Matz, Brad M.; Schmiedt, Chad W.

doi:10.2460/javma.21.09.0417

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“…Segundo Wallace et al (2022), o diagnóstico definitivo de shunt portossistêmico pode ser obtido através de diversos exames de imagem como ultrassonografia abdominal, cintilografia nuclear e angiotomografia computadorizada. A ultrassonografia abdominal apresentou-se útil como triagem do paciente por ser um método não invasivo, rápido e não necessitar de anestesia.…”

Section: Discussionunclassified

“…O tratamento definitivo preconizado pela literatura para o desvio portossistêmico congênito é a atenuação cirúrgica. Porém, antes do paciente ser submetido à anestesia e cirurgia recomenda-se que o tratamento clínico seja instituído para diminuir os sinais de encefalopatia hepática e tornar os pacientes mais aptos ao procedimento (Berent & Tobias, 2013;Wallace et al, 2022). Assim sendo, o tratamento inicial foi instituído imediatamente após o diagnóstico fazendo uso de lactulose, antibiótico, dieta de suporte hepático, antiácidos, protetores gástricos e probióticos (Berent & Tobias, 2013;Tobias, 2020).…”

Section: Discussionunclassified

“…Como as alterações laboratoriais mostraram-se significativas, assim como a persistência dos sinais neurológicos, optou-se por encaminhar o paciente para atenuação cirúrgica do vaso anômalo, pois sabe-se que, embora o tratamento clínico possa reduzir os sinais clínicos, a atenuação cirúrgica aumenta a sobrevida dos pacientes conforme demonstrado por Greenhalgh et al (2014), os quais realizaram um estudo a longo prazo e observou que 89% dos cães tratados apenas com tratamento clínico morreram ou foram eutanasiados durante o estudo, enquanto dos pacientes tratados cirurgicamente, apenas 21% morreram ou foram eutanasiados no mesmo período. Ademais, Wallace et al (2022) demonstraram que, mesmo em pacientes mais velhos, com mais de 5 anos, cães tratados cirurgicamente tiveram uma estimativa de 10,9 anos de sobrevida, enquanto os cães tratados apenas clinicamente tiveram apenas 3,4 anos de sobrevida.…”

Section: Discussionunclassified

“…A técnica escolhida para atenuação do shunt foi a utilização da banda de celofane, que tem o objetivo de promover a oclusão do vaso de forma lenta e gradual, conforme recomendado por Wallace et al (2022). Esta é uma técnica mais segura e com menos complicações quando comparadas à atenuação completa aguda.…”

Section: Discussionunclassified

“…Além da banda de celofane, diversos autores indicam também o anel constritor ameróide como dispositivo para atenuação gradual (Berent & Tobias, 2013;Fossum, 2014;Matiasovic et al, 2020;Otomo et al, 2020;Traverson et al, 2018;Wallace et al, 2022), mas a técnica com celofane foi escolhida por ser uma alternativa mais acessível financeiramente e o profissional que executou o procedimento cirúrgico tem vasta taxa de sucesso com este método. Além disso, diversos estudos compararam os resultados obtidos entre cães submetidos à atenuação com anel constritor ameróide e bandas de celofane e relatam que não foram encontradas diferenças nos resultados a longo prazo, complicações pós-operatórias e mortalidade pós-operatória entre as duas técnicas (Berent & Tobias, 2013;Fossum, 2014;Matiasovic et al, 2020;Otomo et al, 2020;Traverson et al, 2018;Wallace et al, 2022). A banda de celofane faz a oclusão do vaso através de uma reação de corpo estranho via inflamação, enquanto o anel ameróide possui em seu interior caseína, que incha ao absorver o fluido abdominal e leva ao fechamento parcial.…”

Section: Discussionunclassified

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Attenuation of right gastrocaval extrahepatic shunt with cellophane band in a dog: Case report

Germano¹,

Victorino²,

Barcelos³

et al. 2022

Pubvet

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O shunt portossistêmico congênito extra-hepático é uma anomalia vascular que consiste na comunicação entre a circulação portal e a sistêmica, fazendo com que substâncias normalmente metabolizadas e excretadas pelo fígado sejam desviadas diretamente para a circulação sistêmica e desencadeiem alterações nos sistemas neurológico, gastrointestinal e urinário. O diagnóstico se dá através de exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia computadorizada. Para estabilização do paciente, é muito indicado o tratamento clínico inicial, especialmente para os que manifestam sinais de encefalopatia hepática, e o tratamento definitivo é a atenuação cirúrgica gradual. As técnicas mais indicadas atualmente para a oclusão do shunt são o anel constritor ameróide e a banda de celofane, os quais têm bons resultados a longo prazo. O prognóstico dos pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico varia de acordo com o estado geral do paciente no momento do diagnóstico e as complicações que podem ocorrer no trans e pós-operatório, como hipertensão portal, convulsões, hipoglicemia e falha no fechamento do shunt. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de atenuação cirúrgica de shunt gastrocaval direito extra-hepático utilizando a técnica com banda de celofane. O paciente canino, Pug, com oito meses de idade, foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná apresentando sinais clínicos neurológicos e com diagnóstico prévio de shunt portossistêmico. Para determinar a origem do vaso anômalo e otimizar o planejamento cirúrgico, foi indicada angiotomografia computadorizada. O tratamento clínico foi instituído e, após 15 dias, foi performada a atenuação cirúrgica do shunt utilizando a banda de celofane fixada com clipes de titânio. O paciente apresentou sinais de hipertensão portal, ascite e hipoglicemia pós-operatórias, as quais foram tratadas no período de internação. Após 15 dias da alta hospitalar, o paciente retornou ao Hospital Veterinário com bom estado geral, ausência de ascite e sinais neurológicos e não foram evidenciadas alterações significativas nos exames laboratoriais, demonstrando a eficácia da técnica cirúrgica escolhida.

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Attenuation of right gastrocaval extrahepatic shunt with cellophane band in a dog: Case report

Germano¹,

Victorino²,

Barcelos³

et al. 2022

Pubvet

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Portosystemic Shunts

Klopp¹,

Marolf²,

Monnet³

et al. 2023

Small Animal Soft Tissue Surgery

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Clinical presentation and short‐term outcomes of dogs ≥15 kg with extrahepatic portosystemic shunts

Spies,

Ogden,

Sterman

et al. 2023

Veterinary Surgery

Self Cite

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ObjectiveTo describe demographics, clinical presentation, shunt anatomy, clinical progression, and complications in large dogs ≥15 kg with single extrahepatic portosystemic shunts (EHPSS) treated with or without surgery.Study DesignMulticenter retrospective (10 university hospitals, one private referral institution).AnimalsDogs ≥15 kg (n = 63).MethodsMedical records of dogs ≥15 kg diagnosed with EHPSS between January 01, 2005 and December 31, 2020 were reviewed. Dogs had a minimum follow‐up of 90 days. Signalment, clinical signs, diagnostics, shunt anatomy, treatment interventions, and perioperative complications were assessed.ResultsMedian age was 21.9 months (IQR: 9–36.8). The breed most represented was the Golden retriever (17/63 dogs). Portocaval (17/63) and splenocaval (15/63) shunt configurations were most common. Portal vein hypoplasia was noted in 18 imaging reports. Of the surgically treated dogs, 14/45 (35.6%) had short‐term complications, and 3/45 (6.7%) had shunt‐related deaths. Medical management was discontinued in 15/40 and reduced in 9/40 of surviving dogs who had surgical attenuation. All medically managed, nonattenuated dogs (18/18) were maintained on their original shunt‐related medication regimens.ConclusionsClinical presentation of dogs ≥15 kg with extrahepatic portosystemic shunts was similar to the more commonly reported small breed dogs. Surgical management of single EHPSS in large dogs ≥15 kg had similar clinical short‐term outcomes as small breed dogs.Clinical SignificanceClinicians should be aware that large breed dogs with EHPSS share similar characteristics and clinical outcomes to small breed dogs. The significance of the presence of a hypoplastic portal vein warrants further research. Surgical treatment is a viable option for large breed dogs with EHPSS.

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Dogs ≥ five years of age at the time of congenital extrahepatic portosystemic shunt diagnosis have better long-term outcomes with surgical attenuation than with medical management alone

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Attenuation of right gastrocaval extrahepatic shunt with cellophane band in a dog: Case report

Attenuation of right gastrocaval extrahepatic shunt with cellophane band in a dog: Case report

Portosystemic Shunts

Clinical presentation and short‐term outcomes of dogs ≥15 kg with extrahepatic portosystemic shunts

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