Dor em doentes com lesões raquimedulares

Abstract

RESUMO

Ocorrência de traumatismo raquidiano em doentes em coma decorrente de traumatismo cranioencefálico

“…sinalizam as modificações do comportamento dos agentes e mecanismos causais; estabelecem as dimensões da mortalidade e da morbidade relacionadas ao hospedeiro e a relação entre estas e os fatores causais ambientais; identificam e definem síndromes específicas; descrevem o espectro clínico das doenças e das condições a elas relacionadas, etc (Baldo et al, 2003;Hiller et al, 1997;Hoge et al, 2008;Holly et al, 2002;Kattail et al, 2009;Keita et al, 2010;Li et al, 2009;Martins et al, 1998;Masson et al, 2001;Mulligan et al, 2010;Pedram et al, 2010;Teixeira et al, 1999 Botelho et al, 2001;Campos et al, 2008;Keita et al, 2010;Melo et al, 2004;Masson et al, 2010;Mulligan et al, 2010;Pereira et al, 2009;Rodrigues et al, 2010).…”

“…Traumatismo da medula espinal (TME) refere-se a qualquer lesão na medula espinhal causada por traumatismo (Taber e Venes, 2009 (Botelho et al, 2001;Bambakidis et al, 2008;Cardenai et al, 2010;Carmody et al, 2010;Cristante e Jorge, 2012;Dailey et al, 2010;Finn et al, 2008;Fasset et al, 2008;Freslon et al, 2008;Howard, 2001;Kattail et al, 2009;Kirkpatrick, 2003;Lutaka et al, 2012;Marco e Kushwaba, 2009;Martin et al, 2010;Pedram et al, 2010;Rosi, 2011;Song e Lee, 2008;Teixeira et al, 1999;Zheng et al, 2010). Pode também sofrer lesões secundárias advindas das anormalidades metabólicas vasculares, inflamatórias, infecciosas e ou celulares, muitas delas passíveis de serem amenizadas com a aplicação de cuidados apropriados (Cristante e Jorge, 2012;Rosi, 2011).…”

“…Nos doentes que sofrem TR, dependendo da localização da eventual lesão na medula espinal ou na(s) raiz(es) nervosa(s) acometida(s), os sinais e os sintomas variam amplamente, incluindo-se os déficits neurológicos e a dor (Lin et al 2002;Kirshblum et al 2001;Teixeira et. al., 1999 Marino et al 2002).…”

“…Na presente casuística, a sétima vértebra cervical foi a mais acometida (34,2%), possivelmente devido ao fato de localizar-se na transição entre a coluna cervical, móvel, e a torácica, menos móvel (Howard, 2001;Marcon et al, 2012;Rosi, 2011 (Bambakidis et al, 2008;Cristante e Jorge, 2012;Howard, 2001;Lutaka et al, 2012;Marcon et al, 2012;Rosi, 2011). A atividade da musculatura paravertebral, juntamente com os ligamentos, discos intervertebrais e facetas articulares também contribui para a manutenção da estabilidade da coluna vertebral, de modo a manter adequado o equilíbrio funcional sagital da coluna vertebral com o intuito de manter as condições fisiológicas das lordoses cervical e lombar e as cifoses dorsal e sacral (Howard, 2001;Rosi, 2011;Teixeira et al, 1999).…”

“…O sacro corresponde à fusão das cinco vértebras sacrais. As articulações das vértebras lombares permitem flexão ou extensão de cerca de 85°, inclinação lateral de 30° e rotação de 10° (Cristante e Jorge, 2012;Howard, 2001;Rosi, 2011 (Baldo et al, 2003;Cristante e Jorge, 2012;Gabella et al, 1997;Hiller et al, 1997;Hoge et al, 2008;Holly et al, 2002;Howard, 2001;Kattail et al, 2009;Keita et al, 2010;Li et al, 2009;Lutaka et al, 2012;Marcon et al, 2012;Martins et al, 1998;Masson et al, 2001;Mulligan et al, 2010;Nujaimin et al, 2009;Pedram et al, 2010;Song e Lee, 2008;Teixeira et al,1999 (Duthie et al, 2009;Kiboi e Mriithi, 2009;Rosi, 2011;Teixeira et al, 1999).…”