“…Neste volume da revista, contamos com três artigos produzidos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Sorocaba que mostram alguns dos benefícios e desafios da presença da universidade nos cenários de atenção primária. [2][3][4] APS forte, segundo Gérvas, se faz a partir do momento em que médicos de família, enfermeiros e outros profissionais primários têm apreciação social e profissional, bem como treinamento à altura que lhes permita serem polivalentes e decisivos; são ativos na pesquisa; recebem remuneração adequada; oferecem acessibilidade com flexibilidade, incluindo serviços domiciliares necessários; trabalham em um sistema de saúde que lhes fornece meios e tempo adequados e que favorece o seu papel como coordenador do cuidado através da cooperação com toda a rede de saúde, como também oferece mais e melhor longitudinalidade com menos rotatividade de pessoal, e promove serviços adequados para pessoas e populações. Ademais, a comunidade precisa reconhecer esses profissionais como sua principal fonte de cuidados e passar a ser capaz de promover sua própria saúde.…”