Early Life Stress in Depressive Patients: Role of Glucocorticoid and Mineralocorticoid Receptors and of Hypothalamic-Pituitary-Adrenal Axis Activity

Abstract

Depression is a chronic, recurrent and long-term disorder characterized by high rates of impairment and several comorbidities. Early life stress (ELS) is associated with the increased risk for developing depression in adulthood, influences its clinical course and predicts a poorer treatment outcome. Stressful life events play an important role in the pathogenesis of depression, being well established as acute triggers of psychiatric illness. The vulnerability for developing depression is associated to changes in neurobiological systems related to stress regulation. The hypothalamic-pituitaryadrenal (HPA) axis responds to external and internal stimuli. Reported results indicate that stress in early phases of development can induce persistent changes in the response of the HPA axis to stress in adulthood, leading to a raised susceptibility to depression. These abnormalities appear to be related to the HPA axis deregulation in depression, partially due to an imbalance between glucocorticoid receptors (GR) and mineral ocorticoid receptors (MR). While most studies have consistently demonstrated that GR function is impaired in major depression (reduced GR-mediated feedback in HPA axis), data about the MR role in depression are still limited and contr oversial. Thus, in this review article we summarize the main reported findings about the consequences of ELS in HPA axis functioning and in the responsivity of MR/GR receptors in depression.

Diagnosis of unipolar and bipolar depressions and their specifiers

“…Pacientes deprimidos melancólicos tendem a sentir-se pior pela manhã, podendo haver uma melhora no humor ao longo do dia, contrariamente aos pacientes deprimidos atípicos, que tendem a estar melhores ao acordar e se sentirem piores ao longo do dia. 1,4,[29][30][31][32][33] Em geral, a depressão atípica tende a ter um início mais precoce (antes dos 20 anos de idade), a ser mais frequente em mulheres e de ter comorbidade elevada com distimia, abuso de substâncias, propensão à obesidade 29,30,31 e transtorno bipolar II. 34 …”

“…Os seus fatores etiológicos são a soma da suscetibilidade endógena com a exposição a fatores ambientais estressores. 1,40 O DSM-5 4 aponta uma herdabilidade dos transtornos depressivos de aproximadamente 40% de transtornos depressivos e que traços de personalidade neurótica contribuem substancialmente para essa suscetibilidade genética. Ainda, sujeitos cujos familiares de primeiro grau tem transtorno depressivo maior possuem de duas a quatro vezes mais chances de desenvolver esse mesmo transtorno do que a população em geral.…”

“…1 Os pacientes deprimidos apresentam limitação da sua atividade e bem-estar e utilizam os serviços de saúde com mais frequência. 2 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão será a segunda maior causa de incapacitação global em 2030.…”

Do estresse precoce à depressão: avaliação da atividade do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e da função cognitiva

“…Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) induzidas por estresse no início da vida aumentariam a vulnerabilidade para depressão na vida adulta (Juruena, Baes, Menezes, & Guilherme, 2015;Murgatroyd, Peña, Podda, Nestler, & Nephew, 2015). A análise da associação entre o estresse precoce e a depressão sugere que fatores intrínsecos aos indivíduos como sexo e predisposição genética interagem entre si modelando um fenótipo do Sistema Nervoso Central (SNC) expresso em alterações nos circuitos entre as regiões corticolímbicas e o tronco encefálico.…”

“…: oxigênio e nutrientes) para órgãos e tecidos com o objetivo de preparar o organismo para responder ao estímulo estressor e retornar a um estado de equilíbrio (Joëls & Baram, 2009;McEwen, 2007;Sapolsky, 2000 Oitzl, & Jöels, 1998;Elias, Kagohara, & Castro, 2005;Kalafatakis, Russell, Zarros, & Lightman, 2016;Nemeroff, 1996). Esse mecanismo de feedback ocorre através da ligação do cortisol aos seus receptores mineralocorticoides e glicocorticoides (MR e GR, respectivamente) (Juruena et al, 2015;Reul & de Kloet, 1985;Spijker & van Rossum, 2009 (Bains, Cusulin, & Inoue, 2015).…”