Ecologia Filogenética De Comunidades De Peixes De Riacho Neotropicais

Abstract

Neotropical stream fishes exhibit a complex evolutionary history and encompass both old and recent lineages. Patterns of species diversity of stream fishes are relatively well-studied for Neotropical streams, but not for patterns of clade distribution and historical factors that structure these assemblages, which are the main interests of phylogenetic ecology. Understanding the evolutionary context of communities provides important insights into large-scale mechanisms that structure them. This review aims to: (i) discuss the main concepts of phylogenetic ecology and its application to Neotropical stream fishes; and (ii) highlight the main methods applied in this background. The first section presents the main phylogenetic hypothesis of fishes and discusses how their gaps in Neotropical stream fishes hinder phylogenetic ecology. Afterward, we discuss the main concepts of phylogenetic ecology (phylogenetic signal, community phylogenetic structure, and phylogenetic diversity), as well as gaps and potential applications of these concepts and tools to understand Neotropical stream fish assemblages. The second section introduces the main methods to address the phylogenetic ecology, including a standardized procedure to edit fish phylogenetic trees, comparative methods, and indices and analytical tools to understand community structure and conservation importance. Finally, we discuss the perspectives to the next years to better understand the Neotropical stream fish assemblages in the light of past and current historical processes.

Individual specialization is the highest in generalist populations from intermediary to high trophic positions in tropical freshwater fishes

“…The variation in trophic ecology attributes will display intraspecific and interspecific variation, and the latter might result from phylogenetic inertia, because species sharing an evolutionary history might exhibit ecological similarities even in a neutral model of trait evolution (i.e., Brownian motion; Duarte et al, 2017; Felsenstein, 1988). The variation in ecomorphological and dietary traits of Neotropical fishes is often correlated with between‐species phylogenetic distance, thus exhibiting a significant phylogenetic signal (Roa‐Fuentes et al, 2015; Soares & Nakamura, 2021). In these scenarios, if phylogenetic signal is high, closely related species probably display other features that constrain their trophic ecology and make phylogeny a better predictor of trophic linkages (Naisbit et al, 2012).…”

A especialização individual é maior em populações generalistas de posições tróficas intermediárias a altas em peixes tropicais de água doce

“…A variação nos atributos de ecologia trófica apresentará variação intraespecífica e interespecífica, e a última pode resultar da inércia filogenética, porque as espécies que compartilham uma história evolutiva podem apresentar semelhanças ecológicas mesmo em um modelo neutro de evolução de características (ou seja, movimento browniano; Duarte et al, 2017; Felsenstein, 1988). A variação nas características ecomorfológicas e alimentares dos peixes neotropicais é frequentemente correlacionada com a distância filogenética entre espécies, exibindo assim um sinal filogenético significativo (Roa‐Fuentes et al, 2015; Soares & Nakamura, 2021). Nesses cenários, se o sinal filogenético for alto, as espécies intimamente relacionadas provavelmente apresentam outras características que restringem sua ecologia trófica e tornam a filogenia um melhor preditor de ligações tróficas (Naisbit et al, 2012).…”

Diversidade Funcional De Comunidades De Peixes De Riacho

“…Vale ressaltar que, por se tratar de uma média, o CWM omite as variações nos valores dos atributos. Além disso, a autocorrelação filogenética também deve ser considerada nas análises utilizando composição funcional, uma vez que alguns atributos podem ser conservados ao longo da história evolutiva (Soares & Nakamura 2021). Com isso, os padrões funcionais podem refletir a composição filogenética das comunidades e seus processos históricos subjacentes e não necessariamente os processos de nicho relativos à associação atributo funcional -ambiente (Duarte et al 2018).…”