Objetivo: Identificar e estruturar as despesas do sistema público de saúde com tratamento em oncologia e discutir a respeito dos resultados encontrados em relação aos gastos praticados em outros países. Método: Trata-se de uma pesquisa longitudinal retrospectiva, entre 2008 e 2020. Realizou-se uma análise dos custos de produção ambulatorial do SUS (DATASUS – SAI). Classificou-se os gastos conforme os tipos de tratamento, estas variáveis geraram estatísticas descritivas; calculou-se, também, uma estimativa do valor médio por sessão de tratamento. Resultados: Verificou-se um aumento crescente, de 2008 a 2020 nos procedimentos clínicos pelo SUS, entre os quais, os gastos com oncologia representavam a segunda maior alocação. Dos gastos totais, os procedimentos de Quimioterapia paliativa – adulto detém maior volume, por outro lado, os menores desembolsos são alocados nos procedimentos de medicina nuclear – terapêutica oncológica. Conclusão: Em relação a países desenvolvidos o Brasil ainda se apresenta tímido quanto a destinação de recursos à saúde, sobretudo aos procedimentos com tratamento em oncologia.