2017
DOI: 10.1590/198053143810
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Editoras, repórteres, assessoras e freelancers: diferenças entre as mulheres no jornalismo

Abstract: Nos últimos anos, o grupo tornou-se mais segmentado, jovem, feminino, diplomado, pós-graduado, precário e autônomo (FÍGARO, 2013;GROHMANN, 2012;SILVA, 2012;BERGAMO;LIMA; MICK, 2012). No Brasil, o processo de feminização da profissão de jornalista ocorreu de forma articulada com os processos de precarização das relações e das condições de trabalho, banalização, autonomização e profissionalização. As transformações que estão em curso nessa carreira têm tomado diversas direções. Por um lado, vem ocorrendo, nos úl… Show more

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“…As mulheres são maioria nas redações; entretanto, a diferenciação de homens e mulheres dentro da hierarquia permanece. Para ultrapassar as barreiras hierárquicas, não basta o diploma para as mulheres; é preciso que elas lidem com os aspectos simbólicos do jornalismo (Leite, 2017). A feminização é predominante em áreas de menor prestígio: as profissionais representam 46,1% dos diretores de redação e 39% dos editores (Artigo 19, 2016).…”
Section: Na Voz Das Editorasunclassified
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“…As mulheres são maioria nas redações; entretanto, a diferenciação de homens e mulheres dentro da hierarquia permanece. Para ultrapassar as barreiras hierárquicas, não basta o diploma para as mulheres; é preciso que elas lidem com os aspectos simbólicos do jornalismo (Leite, 2017). A feminização é predominante em áreas de menor prestígio: as profissionais representam 46,1% dos diretores de redação e 39% dos editores (Artigo 19, 2016).…”
Section: Na Voz Das Editorasunclassified
“…Ele está duvidando da sua capacidade de análise para determinadas coisas e aí ele já mastiga tudo para você, te entrega e fala qual o caminho a ser tomado". As mulheres em altos cargos sofrem dupla cobrança: precisam comprovar constantemente sua competência para o cargo de forma igual ou melhor aos colegas homens (Leite, 2017). Silva (2010) ressalta que as convenções de gênero e sexualidade possuem uma ligação intrínseca às relações de poder, visto que elas servem como uma barreira que legitima a permanência do status quo e naturaliza as desigualdades.…”
Section: Na Voz Das Editorasunclassified
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“…Segundo a autora, "não houve adequação da profissão ao ingresso maciço de mulheres ocorrido nas últimas décadas" (Bertolin, 2017, p. 25). Situação semelhante é observada no Jornalismo, em que o maior número de mulheres não é acompanhado de uma representação proporcional desse sexo nas altas posições das hierarquias profissionais (Leite, 2017).…”
Section: Tabela 3 Distribuição De Estudantes De Graduação Presencial Nos 20 Cursos Mais Frequentes Por Sexo E Ipgunclassified
“…Um dos trabalhos foi realizado pela pesquisadora Aline Leite (2017), que estuda a percepção das diferenças de gênero no trabalho jornalístico na cidade de São Paulo a partir de entrevistas realizadas com mulheres de diversas idades, numa perspectiva semelhante à de Roseli Figaro (2013). O artigo analisa o processo de feminização do jornalismo, que se deu de forma articulada aos processos de precarização, banalização, autonomização e profissionalização da carreira; examina os eixos de diferenciação que demarcam as localizações das mulheres na carreira, definem sua percepção acerca da diferença e estão expressos em seus discursos.…”
Section: Página | 259unclassified