Objetivo: Analisar fatores relacionados à maior frequência de sintomas em mulheres climatéricas no município de Presidente Kennedy, estado de Tocantins, Brasil.Métodos: Trata-se de pesquisa descritiva, quantitativa e transversal realizada com mulheres climatéricas assistidas pela Estratégia Saúde da Família. Utilizaram-se dois questionários: um sociodemográfico e sobre fatores associados, criado pelos pesquisadores, e o Índice Menopausal de Kupperman, para triagem de sintomas climatéricos.Resultados: Participaram 120 mulheres divididas em sintomáticas e assintomáticas segundo a frequência de sintomas climatéricos. O risco para sintomas climatéricos foi maior para tabagistas (OR 12 e 43 respectivamente), nas que autoreferiram alteração do sono (OR de 2,1), viver em ambiente rotineiramente estressante (OR de 11,4) e sedentárias (OR de 2,66). Essas variáveis, em conjunto, mostraram-se significantes na análise univariada, mas somente as variáveis não ser fisicamente ativo e ser tabagista foi significante no modelo de regressão logística multivariada (p=0,0013; r2=0,12).Conclusão: A maior frequência de sintomas do climatério feminino nesta amostra esteve relacionada as mulheres com hábitos de vida não saudável como, tabagismo, sedentarismo e estresse.