“…Mas, diferentemente da pluralidade de interpretações sobre o que é saúde, quando abordada a questão do que não é saúde, se teve uma espécie de convergência, onde os participantes frequentemente associavam a ausência de saúde às condições relacionadas ao campo do conhecimento vinculado às drogas, dependência química e fatores do processo de recuperação. Pesquisas demonstraram que à medida que a reabilitação acontece, juntamente à um processo de educação em saúde, há uma melhora do conhecimento sobre os efeitos, classificação e ação das substâncias no organismo, permitindo reflexão sobre os efeitos das substâncias psicoativas na vida de cada um (Lucchese et al, 2016). Desse modo, não foi incomum perceber nos relatos um vínculo em pares do processo de "não-saúde" com as palavras drogas, vícios, depressão entre outras definições, com maior especificidade do evento em si, por exemplo, álcool e crack.…”