A tuberculose é uma das doenças infectocontagiosas de maior importância no Brasil e no mundo. Afeta de forma importante populações em situação de vulnerabilidade social e econômica. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento do número de casos notificados de tuberculose no Brasil nos últimos 10 anos (2011 a 2021), avaliar os fatores que afetam a transmissão, bem como discutir o tratamento padrão e com fitoterápicos. O levantamento epidemiológico dos casos de tuberculose no Brasil de janeiro de 2011 a dezembro de 2021 foi realizado dentre os notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os resultados indicaram um aumento linear de casos a partir de 2017 com 90.776 casos diagnosticados, em 2018 (94.720) e 2019 (96.655). Acredita-se que o aumento linear da tuberculose neste período pode estar relacionado principalmente com o aumento da pobreza, contudo o compartilhamento de utensílios durante o uso de narguilé podem representar fatores de risco para tuberculose. Seis plantas medicinais afetam diretamente as micobactérias (Chenopodium ambrosioides, Tetradenia riparia, Physalis angulata, Origanum vulgare, Eucalyptus globulus, Mikania glomerata) e cinco plantas com atividade antibacteriana auxiliam no trato respiratório (Nasturtium officinale, Allium sativum, Schinus terebinthifolius, Adiantum capillus-veneris, Allium cepa). Contudo, a tuberculose é uma doença reemergente sendo necessária a adoção de políticas públicas que intensifiquem e implementem medidas sócio-educativas para a implantação do uso de fitoterápicos como medida complementar.