“…Tais sintomas mostram-se associados ao baixo rendimento escolar (Barreto, Freitas, & Del Prette, 2011;Santos & Graminha, 2006), visto que os alunos com problemas externalizantes podem interferir na dinâmica da sala de aula (Alvarenga & Piccinini, 2009;Fuentes, Gázquez, Mercader, Molero, & Rubira, 2011) e ter a qualidade das relações com seus pares e professores comprometida (Bordin et al, 2013). Além disso, por serem, em geral, agressivos, impulsivos e facilmente distraídos, apresentam dificuldade de permanecerem em sala de aula e se engajarem nas atividades (Dessen & Szelbracikowski, 2006), podendo ocasionar prejuízos nas funções executivas como memória de trabalho, flexibilidade mental e controle inibitório (Fernández-Vilar, Carranza-Carnicero, & Ato-García, 2012). Já os alunos com problemas internalizantes também podem ter seu processo de aprendizagem prejudicado devido a maior dificuldade de fazer perguntas, tirar dúvidas e pedir ajuda aos professores e colegas (Barreto et al, 2011).…”