A arranque das plantas de amendoim e sua posterior permanência no campo é uma prática incontornável para facilitar sua colheita posterior. Armar as fileiras com mais sulcos agilizaria as tarefas, porém pode haver comprometimento da qualidade fisiológica e sanitária das sementes obtidas não foi estudado. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiossanitária de sementes de amendoim durante sua permanência no campo, provenientes de dois delineamentos de arranque. Os testes foram realizados no Módulo Amendoim (FCA UNC, Córdoba, Argentina). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os tratamentos foram dois sulcos formando uma leira (2 x 1) e quatro sulcos formando uma leira (4 x 1). Cada parcela tinha 100m, com sulcos separados de 0,70m. As variáveis avaliadas aos 0, 7, 14 e 21 dias da arranque foram: temperatura e umidade da leira, umidade das sementes, germinação, sanidade, vigor medido como crescimento das plântulas e condutividade. Ao final do ciclo (165 dias após o plantio) foram determinados o número e o peso das vagens perdidas e o estado de maturação. Os dados foram submetidos à análise de variância (p ≤ 0,05). Entre os dois sistemas avaliados, não foram registradas diferenças de temperatura na leira durante a permanência em campo, sem observar alterações na germinação, nem no grau de maturidade alcançado. Se observou maior teor de umidade no delineamento 4 x 1, o que ocasionou maior umidade na semente, menor vigor e maior incidência de fungos. Para reduzir as perdas na colheita e obter sementes de amendoim de melhor qualidade, sugere-se a implantação do sistema 2 x 1, mesmo quando for necessário maior tempo de operaçã.