Prescrições medicamentosas odontológicas visam cura ou alívio de situações clínicas importantes como infecções, inflamação, dor, ansiedade, entre outras. Entretanto, erros em prescrições medicamentosas são rotineiros, fato este que inviabiliza a dispensação do fármaco e prejudica o tratamento. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas para a realização de prescrições de medicamentos pertencentes à classe de antimicrobianos, sendo esses associados ou não a outras classes farmacológicas. As prescrições foram analisadas no período de 10/05/2021 a 30/07/2021, no momento da venda e da dispensação dos medicamentos. As prescrições farmacológicas que estavam de acordo com a Resolução RDC Nº 471 de 23 de fevereiro de 2021 permitiram a venda e dispensação dos medicamentos pelas drogarias e os receituários foram retidos e arquivados (1a via do receituário) no estabelecimento farmacêutico. As prescrições incorretas impossibilitaram a venda e dispensação dos medicamentos e dessa forma foram devolvidas ao prescritor. Foram analisadas 207 prescrições odontológicas, sendo que 31,4% apresentavam algum erro no documento. O erro mais prevalente foi relacionado à posologia dos fármacos, representando o total de 79,14% de todos os erros encontrados nas prescrições. Além dos antimicrobianos, também encontramos outras classes de medicamentos nas prescrições, como anti-inflamatórios, analgésicos, antifibrinolíticos, antissépticos e antifúngicos. O presente trabalho ressalta a importância do conhecimento farmacológico e da legislação vigente para a realização de prescrições farmacológicas que permitam a venda e dispensação dos medicamentos para os pacientes.