Efeito placebo aplicado a ambientes clínicos e de desempenho físico

Abstract

Introdução: Placebo é considerado uma substância ou um procedimento inerte que pode proporcionar um efeito positivo ou negativo dependendo da condição em que é aplicado. É bem documentado que o placebo promove resultados positivos em condições patológicas e em condições de desempenho físico. Objetivo: Sendo assim, objetivo desse estudo é revisar em duas sessões, trabalhos que tenham abordado: 1) o efeito placebo e nocebo aplicado à clínica no tratamento da doença de Parkinson, depressão e dor, e 2) o uso do placebo como recurso ergogênico no desempenho físico. Metodologia: Para tal, uma busca foi realizada na base de dados “Pubmed” e “Web of Science”. Resultados e discussão: Nesta revisão narrativa, discutimos como o efeito placebo atua em diversas condições como a dor, depressão, doença de Parkinson, e no desempenho físico, além disso, foram abordados possíveis mecanismos que possam atuar neste fenômeno. Conclusão: Podemos concluir que em condição clínica e de desempenho físico, o placebo compartilha regiões cerebrais semelhantes, que geram respostas positivas ao tratamento.

β-alanina e parestesia: efeito colateral ou ergogênico? Uma análise acerca da percepção de praticantes de musculação na performance esportiva.

“…Os resultados demonstraram que eles foram capazes de aumentar a carga máxima previamente testada na posição de supino após 30 minutos do consumo do placebo Vieira, 2019). Em outro estudo, ao analisar o desempenho e fadiga da musculatura do quadríceps, os autores perceberam que após a administração de um placebo de cafeína e condicionamento de carga, houve um aumento de 22,1% no trabalho muscular, enquanto reduziu-se 7,8% da fadiga (Canestri, et al, 2020). Em um terceiro estudo analisou-se a percepção subjetiva de esforço de nove indivíduos, e mesmo não tendo o objetivo de analisar o efeito placebo no estudo, os autores perceberam uma melhora de 17,1% no período de exaustão e aumento de 11,8% na potência dos indivíduos do grupo placebo (Brietzke et al, 2017).…”