Efeitos cardiovasculares da mepivacaína com epinefrina seguida de hialuronidase: ensaio duplo-cego controlado em cirurgias bilaterais de terceiros molares inferiores

Prado, Renata Martins da Silva

doi:10.11606/d.23.2007.tde-03012008-101502

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“…De maneira semelhante Braga et al 17 , em análise individual dos casos, mostraram que em 18 (42,9%) dos 40 pacientes avaliados por ele, pelo menos em algum momento dentre os 60 minutos, ocorreu uma variação acima de 20% em um dos parâmetros avaliados (dados não mostrados). Entretanto, Prado 18 não observou marcações de diferenças estatísticamente significativas na evolução das PAS, PAD, variação e FC ao longo das etapas do seu estudo onde foram avaliados 30 pacientes com registros de avaliação completos.…”

Section: Resultsunclassified

Efeito da mepivacaína 2% nos parâmetros cardiovasculares em cirurgias de terceiros molares

Freire¹,

Neto²,

Veríssimo³

et al. 2019

Arch Health Invest

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Ao serem administrados, os Anestésicos Locais e Vasoconstritores (VC) iniciam os processos de absorção e eliminação, passando pela circulação sanguínea podendo atingir níveis tóxicos ou induzir alterações cardiovasculares. Objetivou-se avaliar o comportamento da atividade cardiovascular nas cirurgias para a remoção de terceiros molares utilizando a mepivacaína 2% com adrenalina na concentração de 1:100.000 em um período de até 120 min após a injeção anestésica. Trata-se de um estudo longitudinal, interventivo com caráter quantitativo e descritivo, com dados mensuráveis para análise e interpretação, realizado com pacientes da disciplina de clínica cirúrgica do curso de odontologia da UniCatólica. Os resultados obtidos foram analisados através do teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov e comparados ao longo do trans-operatório pelos testes ANOVA para medidas repetidas seguidas do pós-teste de Bonferroni ou Friedman seguido do pós-teste de Dunn adotando um nível de 5% de significância (p < 0,05). O procedimento com o anestésico utilizado não provocou alterações na Pressão Arterial Sistólica (PAS) (p=0,712), Pressão Arterial Diastólica (PAD) (p=0,098) bem como da diferença de PAS e PAD (p=0,546). Na Frequência Cardíaca (FC) houve diferença significante nos tempos de 10 min (p=0,013) e 120 min (p=0,013). Já na Saturação Periférica O2 (SPO2) houve diferença estatística significante nos tempos da 1ª visita (p=0,001), 0 (p=0,001), 5 (p=0,001) e 20 (p=0,001). Conclui-se assim, que o anestésico local pode ser utilizado em pacientes normotensivos durante a realização de procedimentos cirúrgicos odontológicos, e este leve aumento na FC e SPO2pode estar relacionado à ansiedade e/ou ao estresse emocional dos pacientes.Descritores: Anestésicos Locais; Mepivacaína; Sistema Cardiovascular; Pressão Arterial. ReferênciasAndrade ED. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas; 2014.Teixeira RN. Anestesia Local sem Vasoconstritor versus com Vasoconstritor. Porto: Faculdade de Ciências da Saúde; 2014.Malamed SF. Manual de Anestesia Local. 5ª. ed. São Paulo: Elsevier; 2004.Silvestre FJ, Verdu MJ, Sanchis JM, Grau D, Penarrocha M. Effects of vasoconstrictors in dentistry upon systolic and diastolic arterial pressure. Medicina Oral. 2001;6(1):57-63.Ponzoni D, Sanches MG, Okamoto T. Influência de solução anestésica local contendo mepivacaína no processo de reparo em feridas de extração dental: análise histológica em ratos. 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