A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como sendo o excesso de gordura do corpo, que promove prejuízos à saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Deste modo, emergem diversas formas e tratamentos para essa doença, que podem ou não incluir a ação medicamentosa, dentre um dos medicamentos utilizados para o tratamento dessa patologia, está o Femproporex, que é um inibidor de apetite, cuja atuação se dá no sistema nervoso central, causando a sensação de saciedade, contudo, explicita-se como um problema a utilização indiscriminada desse medicamento. Deste modo, pautado na metodologia de revisão descritiva-exploratória, com base em 10 diferentes autores cujos materiais foram disponibilizados nas plataformas Scielo e Pubmed, buscou-se evidenciar quais são os principais riscos da utilização descomedida desse fármaco, bem como a possível atuação do profissional de farmácia sob a ótica da atenção farmacêutica. Sendo assim, notou-se que o público que mais faz uso desse fármaco são mulheres e os efeitos colaterais mais relatados são dores de cabeça, náuseas, insônia, tremores, entre outros. Deste modo, pode-se evidenciar que o farmacêutico é um profissional extremamente importante, contribuindo para a disseminação de informações e de conscientização da sociedade, buscando reduzir o uso indiscriminado e consequentemente os danos advindos da utilização irrestrita.